
Em decisão conjunta tomada pelos deputados Wilson Santos (PSDB), Max Russi (PSB) e Ondanir Bortolini, o Nininho (PR), foi decidido convocar o doleiro e delator da Lava Jato Lúcio Funaro.
Em depoimento a CPI do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em andamento na Câmara dos Deputados no dia 28 de agosto, Funaro afirmou que o empresário Joesley Batista, do grupo J&F, dono da JBS, poupou seu primo Fernando Mendonça, de Mato Grosso, em sua delação premiada firmada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Com relação ao presidente da Amaggi, se deve a necessidade de explicações do grupo empresarial a respeito do não-recolhimento do FETHAB (Fundo Estadual de Transporte e Habitação).
Trata-se de uma cobrança que incide no setor produtivo e é destinado aos cofres públicos, sendo atualmente a principal fonte de recursos do Executivo para investimentos em infraestrutura e habitação nos 141 municípios de Mato Grosso.
O presidente da CPI, deputado Wilson Santos, considera as oitivas necessárias para, ao final, ser apresentado um relatório consistente com atribuições de melhorias. “Não estamos promovendo caça às bruxas ou patrocinando perseguição. Pelo contrário, estamos produzindo um trabalho com caráter técnico para fortalecer a arrecadação de Mato Grosso”, disse.
A CPI ainda é composta pelos deputados Carlos Avalone (vice-presidente), Ondanir Bortolini, o Nininho (relator), Max Russi e Janaína Riva, estes dois últimos na condição de membros.
RAFAEL COSTA/Caminho Político
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