
Dentre as famílias endividadas, apenas 30.155 delas declararam que não ter condições de pagar as contas, um aumento de 0,5 ponto percentual na comparação mensal. Já em relação a outubro de 2018, registrou-se uma queda de 2,8 pontos percentuais (35.264).
Mais uma vez, o cartão de crédito lidera como principal tipo de dívida das famílias na capital (69,5%), menos do que o registrado no mês passado (71,2%). Os carnês representam o segundo maior tipo de dívida, com 36,1%, um ponto percentual menor do que o verificado também no mês anterior.
Em relação ao tempo comprometido com dívidas, as famílias passam, em média, 7,3 meses vinculada a uma dívida parcelada. Fato curioso observado na pesquisa atual é que tal condição se aplica às famílias que recebem até 10 salários mínimos e as que recebem acima disso.
O que tem registrado aumento é a parcela da renda comprometida das famílias. Em outubro, elas comprometiam 23% da renda familiar, contra 14,2% no mesmo período do ano passado. Apesar do aumento, a porcentagem ainda está abaixo do limite aceito por especialistas em finanças pessoais, que é de 30%.
Gustavo Ourique/Caminho Político
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