
Para a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT e uma das signatárias da representação, Eduardo Bolsonaro é reincidente e precisa ser punido.
“É muito grave essa manifestação de fechar o Congresso ao qual ele pertence. Por isso, a necessidade de que o Conselho de Ética tome providências e tenha medidas pedagógicas em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro, sob pena de todos sermos coniventes com esse tipo de afirmação”, disse.
Depois de verificar se o pedido tem fundamentos legais, a Mesa Diretora encaminha a representação para o Conselho de Ética para instauração de processo. A partir daí, o presidente do conselho, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), designa o relator a partir do sorteio de três deputados.
“Depois que chegar a representação, na semana seguinte devemos marcar a primeira audiência para a instauração do processo e fazer o sorteio da lista tríplice para que eu designe o relator do caso. Em seguida este relator terá dez dias para apresentar o parecer preliminar”, explicou Juscelino Filho.
De acordo com o Regimento Interno da Câmara, deputados do partido ou bloco do representado (Eduardo Bolsonaro) ou do partido dos autores do pedido não podem ser relatores e não entram no sorteio da lista tríplice.
Reportagem - Antônio Vital
Edição - Wilson Silveira
Caminho Político
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