Leonardo Albuquerque e Zé do Pátio devem decidir nome que disputará eleição suplementar.O deputado federal Paulinho da Força, presidente nacional do Solidariedade (SD), pediu que os líderes da sigla em Mato Grosso escolham um nome para disputar a eleição suplementar que ocorrerá no início de 2020, após a Justiça Eleitoral cassar o mandato da senadora Selma Arruda (Podemos). Entre os mais cotados para o pleito estão o deputado federal Leonardo Albuquerque e o prefeito de Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá), José Carlos do Pátio. Ao MidiaNews, Albuquerque afirmou não haver imposição da nacional para a disputa. Mas que eles devem analisar, nos próximos dias, qual rumo seguir.
“Não há imposição. Existe sinal verde para o partido. Mas existe eu, o Zé do Pátio e outros bons nomes filiados, que tem capacidade tanto quanto. Não há necessidade de busca de poder pelo poder. Tem que ter um foco. Saber o que a população quer. Porque senador é o cargo mais importante da República”, afirmou.
Nacional expressou a vontade para que participe com candidatura. Mas o partido não faz imposição
“O Solidariedade tem desejo. Qual partido não tem desejo de participar de uma majoritária? Vamos sentar para conversar, para tomarmos uma decisão. A [cúpula] nacional expressou a vontade para que participe com candidatura. Mas o partido não faz imposição. Vamos ouvir a base”, acrescentou.
Atualmente, o partido conta ainda com outros cinco prefeitos, dois vice-prefeitos e 64 vereadores.
A reportagem não conseguiu contato com o prefeito de Rondonópolis. Ele, entretanto, já sinalizou que deve, na verdade, tentar a reeleição do mandato.
Além deles, são cotados até o momento para disputar a vaga o deputado federal Nelson Barbudo (PSL) e Carlos Bezerra (MDB); o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; a superintendente do Procon, Gisela Simona; o ex-ministro Blairo Maggi; o ex-senador Cidinho Santos; o ex-deputado federal Adilton Sachetti (PRB) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB).
A cassação
Selma e seus suplentes Gilberto Eglair Possamai e Clérie Fabiana Mendes foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE) em abril deste ano por omissão de despesas na ordem de R$ 1,2 milhão durante a pré-campanha e campanha de 2018, o que configura caixa 2 e abuso de poder econômico.
Os gastos foram identificados na contratação da KGM, empresa de pesquisa eleitoral, e a Genius Publicidade.
Na noite de terça-feira (10), o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a cassação, por 6 votos a 1.
Os ministros também decretaram a inelegibilidade de Selma e seus suplentes por um prazo de oito anos, além da realização de novas eleições em Mato Grosso.
DOUGLAS TRIELLI/ DA REDAÇÃO
Mídia News/Caminho Político
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