Partido deve priorizar este ano aprovação de reforma tributária e projetos para o fortalecimento dos municípios brasileiros. O Partido Liberal (PL) se transformou na quarta força dentro do Congresso Nacional ao absorver 8 de 19 deputados que trocaram de partido nessa nova legislatura. As adesões ocrreram, segundo o senador Wellington Fagundes (MT), líder do Bloco Parlamentar Vanguarda, em função de que parlamentares de pequenas siglas, que tiveram menos de 1,5% dos votos – sendo ao menos 1% em 9 estados ou elegeram menos de 9 deputados em 9 estados diferentes – em 2018, ficaram livres para se filiar a outras legendas.
O PL saiu de 33 para 40 deputados na posse, após as eleições de 2018. As duas maiores bancadas são do PT e do PSL, com 53 deputados federais cada, mas a legenda liberal foi a mais beneficiada pela cláusula. Na posse, em fevereiro do ano passado, o PL era apenas a sexta bancada da Câmara dos Deputados.
Essa maior adesão, segundo Fagundes, se deve ao fato do partido ter se mostrado ao longo do tempo uma sigla que busca resultados, longe das polêmicas ideológicas. “O PL é um partido que tem um olhar profundo para melhoria de vida das pessoas como um todo, seja na geração de emprego ou oportunidades” – explicou. Segundo o senador, como quarta força do Congresso, o PL passa a ter “melhores condições de influenciar nos debates e ajudar o Brasil a encontrar o seu melhor caminho”.
Como regra natural, no Congresso as siglas com mais representantes têm maior poder para pautar discussões de seu interesse. Fagundes ressaltou que o PL defenderá, sobretudo, neste ano, a elaboração de uma reforma tributária que seja capaz de garantir a ampliação do consumo e que desobstrua a burocracia, permitindo liberdade ao empreendedorismo para geração de emprego e oportunidades.
“Também vamos trabalhar firme na defesa da reconstrução do Pacto Federativo e do fortalecimento do municipalismo, tirando do papel, de fato, a proposta do presidente Bolsonaro, que é mais Brasil e menos Brasília” – frisou Fagundes, que acredita na possibilidade de novas adesões ao partido no Estado.
Atualmente em Mato Grosso, o PL conta com 11 prefeitos e 302 vereadores. O partido também está consolidado em 141 municípios.
Assessoria/Caminho político
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