
Gilberto destaca que a Glacelise não vai ficar amarrada aos efeitos que a hemodiálise traz para a vida dos pacientes. “Agora ela tem qualidade de vida”, falou. “Esta é apenas a primeira de uma série de outras duplas de pacientes que já foram avaliadas para fazer o transplante”, revelou o secretário de estadual de saúde, Gilberto Figueiredo.
Após a cirurgia de Glacelise, mais de 900 pacientes que aguardam por cirurgias de transplante de rim em Mato Grosso poderão ter a expectativa de realizar a cirurgia no estado de domicílio, custeada 100% pelo SUS. É importante destacar que para se tornar apto ao transplante, o paciente passa por um processo de avaliação de saúde, compatibilidade e cadastro Nacional.
Prioridade na atual gestão, o transplante é um marco histórico para a saúde em Mato Grosso. A reativação do procedimento cirúrgico de transplante renal vai gerar uma economia ao Governo do Estado de aproximadamente R$ 10 milhões por ano.
Antes da reativação do procedimento, os pacientes dependiam da disponibilidade do agendamento em perspectiva nacional, gerando um maior tempo de espera. Agora, o tempo de espera será reduzido e a SES-MT garante aos pacientes toda a assistência com medicação, consultas e vigilância do processo.
TRANSPLANTE RENAL – O programa de transplante renal iniciou suas atividades em 1999 e foi suspenso em maio de 2009. O reflexo da desativação desse procedimento foi o acúmulo de pacientes na fila de espera e que precisaram ser encaminhados para outros Estados para realizar os procedimentos mais urgentes.
De acordo com os dados da Central de Transplante da SES-MT, atualmente, 1.800 pacientes estão realizando hemodiálise. A estimativa é de que 50% dessas pessoas tenham indicação para o transplante renal.
Assessoria/Caminho Político
Foto: George Dias
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