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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

"Soros investirá US$ 1 bilhão em rede acadêmica para combater autoritarismo"

George Soros em Davos, na SuíçaFilantropo diz que o projeto "mais importante e duradouro de sua vida" terá a missão de promover valores liberais e pensamento crítico a fim de frear "ditadores em formação". Ele ainda critica Bolsonaro e outros líderes. O bilionário George Soros anunciou nesta quinta-feira (23/01) a criação de uma rede acadêmica mundial, para a qual doará 1 bilhão de dólares e que terá como missão frear o autoritarismo, promovendo valores liberais e pensamento crítico.
Segundo ele, a ideia é chegar a lugares onde falta educação de qualidade. Chamada de Open Society University Network (Osun), a rede será constituída a partir da Universidade Centro-Europeia. Fundada pelo próprio Soros em Budapeste há quase 30 anos, a universidade foi obrigada a se mudar para Viena, na Áustria, em 2018, por pressões dogoverno nacionalista de Viktor Orbán na Hungria.
"Considero que a Osun é o projeto mais importante e duradouro da minha vida. Gostaria de vê-la implementada enquanto estou presente", disse Soros, de 89 anos, durante um jantar com representantes da imprensa que cobrem o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
A rede acadêmica reunirá ensino e pesquisa em instituições de educação superior em todo o mundo, oferecendo cursos e programas conjuntos de graduação. Além disso, a Osun reunirá estudantes e professores de diferentes países em debates presenciais e virtuais.
"O objetivo é chegar aos estudantes que mais necessitam e fomentar valores de uma sociedade aberta, como a liberdade de expressão e a diversidade de crença", afirmou o grupo de Soros em nota.
Para o filantropo, o mundo precisa de uma estratégia de longo prazo caso sobreviva a desafios mais urgentes, como a crise climática e o estado de descontentamento que se estende por vários países.
"Nossa melhor esperança é o acesso a uma educação de qualidade, especificamente uma educação que reforce a autonomia do indivíduo ao cultivar o pensamento crítico e enfatizar a liberdade acadêmica", disse ele.
Soros afirmou considerar a atual situação mundial como bastante sombria, mas ressaltou que cair em desespero é um erro.
O bilionário lamentou que China, Estados Unidos e Rússia estejam nas mãos de "ditadores atuais ou em formação". Segundo ele, porém, "o maior e mais aterrorizante retrocesso" afeta a Índia, onde acusa o primeiro-ministro Narendra Modi de criar "um estado nacionalista hindu".
Soros mencionou ainda o presidente Jair Bolsonaro, com críticas às suas políticas ambientais, além da situação na Venezuela. "Na América Latina, continua a ocorrer uma catástrofe humanitária. No início deste ano, quase 5 milhões de venezuelanos tinham emigrado, causando tremenda perturbação nos países vizinhos. Ao mesmo tempo, Bolsonaro não conseguiu impedir a destruição das florestas tropicais no Brasil, a fim de abri-las para a pecuária."
Ele também criticou o presidente americano, Donald Trump, por ser "um golpista e um narcisista" que "superaqueceu" a economia americana. "Uma economia superaquecida não pode continuar fervendo por muito tempo", alertou.
Soros também revelou estar preocupado com a "ajuda informal" que disse ter sido criada entre Facebook e Trump para a possível reeleição do presidente dos Estados Unidos em novembro. "Acho que existe uma espécie de operação informal de ajuda mútua ou acordo entre Trump e Facebook", declarou.
George Soros é de família judia e nasceu na Hungria em 1930 como Gyorgy Schwartz. Devido ao crescente antissemitismo em seu país, a família passou a adotar o sobrenome Soros, que soava menos judeu. Quando a Alemanha nazista ocupou a Hungria, em 1944, a família adquiriu documentos falsos em que seus membros apareciam como cristãos, salvando-os do possível assassinato no Holocausto.
O empresário é um dos mais renomados investidores e filantropos do mundo. No passado, Soros fez fortuna com especulação financeira e investiu bilhões da fortuna privada em projetos de defesa dos direitos humanos e de valores democráticos. Recentemente, essas iniciativas o tornaram alvo constante de nacionalistas, populistas e militantes da direita, que o acusam de promover causas de esquerda.
LE/efe/afp/cp

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