
O termo "pandemia" designa a disseminação de uma doença por vários países ou continentes. Segundo a OMS, já há mais de 118 mil casos de infecção com o vírus Sars-Cov-2 em 114 países, com 4.291 mortes oficialmente confirmadas.
Segundo Ghebreyesus, o número de infecções, mortes e países atingidos deverá aumentar ainda mais. Ele se disse também muito preocupado com os "níveis alarmantes de disseminação e gravidade", bem como com os "níveis alarmantes de inação" diante do vírus, indicando que a classificação como pandemia é um estímulo para que os países ajam.
A declaração não muda nada naquilo que os países já deveriam estar fazendo para combater de forma enérgica o avanço do vírus, acrescentou. "Todos os países ainda podem mudar o rumo dessa pandemia", sendo necessário, para tal, esforços em detectar os infectados, isolá-los e tratá-los, assim como mobilizar a população em resposta ao avanço do vírus.
"Pedimos todos os dias aos países que adotem medidas urgentes e enérgicas. Soamos o alarme alto e claro", reiterou Ghebreyesus. A OMS afirmou que Irã e Itália são as atuais frentes de combate, mas que novos países vão se unir a eles em breve.
Também nesta quarta-feira, a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, se manifestou pela primeira vez sobre o avanço do novo coronavírus no país, insistindo que a disseminação do patógeno seja contida, e que é preciso união no combate ao surto. O país tem cerca de 1.300 infecções e duas mortes confirmadas.
"Nossa solidariedade, nossa razão e nossa compaixão mútua estão sendo colocadas à prova, e desejo que passemos nessa prova", disse Merkel em Berlim, ao lado do ministro da Saúde, Jens Spahn.
AS/ap/dpa/efe/cp
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