
E com a Coronavirus muito mais mudará. Todos os povos saberão a importância de um sistema de saúde devidamente preparado para emergências, e cobrarão de seus governos. Todos saberão que a falta de transparência de seus governos, mata. Todos, ou pelo menos os cultos, saberão que a ciência deve dar a última palavra. E passada a crise, todos aprenderão a ouvir a palavra dos cientistas sobre o clima. Esse é o copo meio cheio do pós-Covid-19.
Mas, na parte vazia do copo, teremos empresas que não sobreviveram, profissionais que tiveram que buscar outras fontes de sustento. Quanto a crise acabar, e um dia ela vai acabar, as empresas voltarão a realizar eventos - e elas voltarão por que precisarão fazer lançamentos de produtos que surpreendam e encantem seus consumidores, convenções que gerem experiências e profundo conhecimento de suas estratégias, estandes que promovam seus produtos e ações de PDV que demonstrem a excelência do que estão vendendo.
Mas, se não cuidarem de seus fornecedores, ou seriam parceiros, agora, não poderão contar com eles no futuro, pois terão ficado pelo caminho. E fazer eventos será ainda mais difícil, exigirá mais vivência, mais profissionalismo, pois terá que aproveitar toda cultura anterior do setor, e a experiência do uso da tecnologia adquirida no período do isolamento horizontal. Seremos híbridos, phygitais, a experiência do olho no olho será completada por plataformas online de engajamento, exponenciando o processo de formação de comunidades.
E essa será a mudança duradoura.
Palestra proferida na live semanal da consultoria MICE+T BRASIL no dia 20 de abril de 2020
Sergio Junqueira Arantes/Caminho Político
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