
Além de Correa, também foram condenados o ex-vice-presidente Jorge Glas e outros 19 acusados, entre funcionários do antigo governo e empresários. Jorge Glas já cumpre, desde 2017, pena de seis anos de prisão por receber propinas da Odebrecht.
Correa, que reside na Bélgica e é considerado foragido pela Justiça do Equador, classificou o julgamento como "palhaçada". Sua defesa questionou a imparcialidade dos juízes e apontou supostas irregularidades processuais no caso. "Conheço o processo, e o que os juízes dizem é MENTIRA. Não provaram absolutamente NADA. Puro falso testemunho, sem provas", tuitou Correa.
O equatoriano também comparou seu caso aos dos ex-presidente Lula e Evo Morales, afirmando que eles também foram perseguidos.
"Não aprendem com a história. Não entenderam nada sobre Lula, Cristina, Evo. É claro que, com essa perseguição, eles provocam danos a curto prazo! Mas, a longo prazo, eles apenas nos tornam invencíveis. Eles não serão capazes de mudar o curso da história. Vamos resistir e vencer!", escreveu no Twitter.Segundo a procuradora-geral Diana Salazar, no caso chamado "Subornos 2012-2016", empresas pagaram cerca de 7 milhões de dólares em propinas para obter contratos.
O ex-presidente foi ligado ao caso por 6 mil dólares que entraram em sua conta. Correa alega que se tratou de um empréstimo de um fundo partidário.
Alexis Mera, ex-secretário jurídico da presidência no governo Correa, também condenado, anunciou que irá apelar da sentença.
JPS/afp/efe/cp
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