
Pessoas entre 20 e 40 anos são as que mais sofrem com esse tipo de inflamação, mas a doença pode afetar qualquer faixa etária.
Os principais sintomas são dores na região do abdômen, febre, perda de peso, redução do apetite e necessidades urgentes de evacuar, com fezes que podem ser acompanhadas de pus ou sangue.
Os sintomas envolvem diarreia, dor abdominal, redução do apetite e feridas no intestino grosso. Assim como na Doença de Crohn, as fezes podem vir acompanhadas de sangue.
Mardem Machado observa que as doenças inflamatórias intestinais podem ser provocadas por fatores como a genética, o ambiente, tabagismo e, até mesmo, as condições do sistema imunológico do organismo. Conforme o especialista, o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento dos distúrbios.
Ainda de acordo com o especialista, aspectos emocionais como estresse e ansiedade e a má alimentação seriam os principais responsáveis pelo enfraquecimento do sistema imunológico do corpo, o que contribui para o desenvolvimento das DIIs.
“Essas enfermidades fazem com que as pessoas tenham uma piora na qualidade de vida. Uma dieta leve, rica em fibras e nutrientes, evitando alimentos industrializados, pode ser suficiente para a melhora da doença, nos casos mais leves”, encerra o médico.
Colonoscopia
A colonoscopia é o principal exame responsável pelo diagnóstico de Doenças Inflamatórias intestinais (DIIs) bem como pelo diagnóstico de câncer de intestino e outras patologias. Quem explica é o endoscopista e gastroenterologista Roberto Barreto, presidente da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia (SBG) em Mato Grosso.
De acordo com o especialista, a colonoscopia consiste em uma técnica capaz de visualizar diretamente o cólon permitindo o diagnóstico de afecções como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa.
“Ela proporciona a observação da mucosa e possibilita realizar procedimentos durante o exame como biópsia”, detalha o médico.
Tratamento multidisciplinar
Os resultados positivos para o tratamento de Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), pondera Dr. Mardem Machado, passam necessariamente pelo tratamento multidisciplinar do paciente.
“Uma equipe formada por profissionais da saúde de várias especialidades é fundamental para garantimos respostas ao tratamento e à qualidade de vida do paciente”, afirma o médico, citando o coloproctologista, gastroenterologista, endoscopista, nutricionista, fisioterapeuta pélvico e psicólogo.
Sandra Carvalho/Caminho Político
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