
Da mesma forma, a empresa vai ampliar suas regras para proteger melhor imigrantes, refugiados ou solicitantes de refúgio de anúncios que sugerem que eles sejam inferiores.
Há várias semanas que o Facebook enfrenta uma pressão crescente da sociedade civil americana, bem como de alguns dos seus empregados, utilizadores e clientes, para melhor regular os conteúdos que incitam ao ódio. O anúncio desta sexta-feira significa uma mudança de posição em relação à moderação de conteúdos nas redes sociais da empresa.
Zuckerberg adiantou que serão marcadas todas as mensagens, incluindo as de políticos, que quebrem as regras da rede social, e que serão removidas mensagens que incitam à violência ou desestimulem pessoas a votar.
A empresa confirmou que uma polêmica mensagem do presidente Donald Trump, que sugeria que os votos por correspondência levariam à fraude eleitoral nos Estados Unidos, também seria marcada.
Zuckerberg vinha se recusando a tomar medidas em relação a mensagens de Trump. O Twitter, pelo contrário, marcou ou ocultou alguns posts do presidente.
Nesta sexta-feira, o grupo Coca-Cola anunciou a suspensão por 30 dias de toda sua publicidade em redes sociais, pouco depois de a companhia Unilever, que agrupa marcas como Dove e Hellmann's, a montadora Honda, a empresa de telefonia Verizon e a empresa Levi Strauss anunciarem medidas semelhantes.
AS/lusa/rtr/afp/cp
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