
Mudando tudo com impressionante rapidez, a pandemia da COVID-19 liquidou as esperanças dos proprietários em relação à recuperação da economia, que vinha gradualmente abandonando a recessão e assumindo uma trajetória econômica lenta, mas muito positiva.
Antes da pandemia existiam 20mil CNPJs no setor de alimentação fora do lar no estado, porém, 10% deles não conseguiu reabrir nesse primeiro momento, e a previsão é de que 40% dessas empresas não retornem pós-pandemia, gerando desemprego de aproximadamente 10 mil pessoas, uma vez que não houve contratações para retomada e o fechamento amarga ainda mais prejuízos.
O governo federal lançou o Programa Nacional de Apoio a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PROMANPE), que permite o empréstimo a pequenas empresas durante a pandemia pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, cuja garantia é dada pelo próprio Governo Federal. Falta a prorrogação da Medida Provisória 936, que trata da possibilidade de suspensão e redução de jornada de contratos de trabalho.
Para que haja uma esperança na recuperação, precisamos da garantia de um retorno contínuo, apoio financeiro com facilidade de crédito, juros baixos e apoio na área trabalhista. Somente essas medidas deverão possibilitar a preservação de renda para comerciantes e a manutenção do emprego para funcionários.
Entre erros e acertos, gestores de estados e municípios estão se adaptando à realidade e buscando alternativas que possam amenizar os estragos. A Abrasel-MT segue nessa mesma linha, convivendo com incertezas, mas cheia de otimismo e força de vontade.
Lorenna Bezerra é empresária e presidente da Associação de Bares e Restaurantes, regional Mato Grosso (Abrasel-MT)
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