
O prefeito foi visto pela última vez por volta das 10h40 de quinta-feira (22h40 de quarta-feira em Brasília), quando deixou a residência oficial. A prefeitura chegou a anunciar o cancelamento de um evento agendado para quinta-feira, no qual estava prevista a participação dele.
Segundo a Yonhap, a filha de Park denunciou o desaparecimento do pai por volta das 17h desta quinta-feira (horário local, 5h em Brasília), afirmando que seu telefone estava desligado e que ele tinha deixado uma mensagem que soou como um "testamento".
As razões para o desaparecimento não ficaram claras. A imprensa local especula que haja ligação com acusações de assédio sexual que pesam sobre Park. Uma ex-secretária do prefeito teria apresentado uma queixa contra ele recentemente e prestado depoimento à polícia na quarta-feira.
Park era uma figura importante no cenário político da Coreia do Sul e desempenhou um papel de destaque na resposta à pandemia de coronavírus em Seul.
Eleito pela primeira vez em 2011 como candidato independente, e reeleito mais duas vezes pelo Partido Liberal Democrático, do presidente Moon Jae-in, ele cumpria seu terceiro mandato consecutivo como prefeito da metrópole de 10 milhões de habitantes. Era ainda considerado um potencial candidato para a eleição presidencial sul-coreana de 2022.
Antes de assumir a prefeitura da capital, Park trabalhava como advogado de direitos humanos e, por anos, atuou ativamente em uma organização de direitos civis.
EK/dpa/rtr/ap/afp/cp
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