
O ministério, porém, não determinou uma data específica para o fechamento da representação diplomática. No caso de Houston, o governo de Donald Trump deu aos diplomatas chineses apenas 72 horas para fazerem as malas.
"Pedimos novamente que os Estados Unidos se retratem de sua decisão equivocada e criem as condições necessárias para que as relações retornem ao caminho da normalidade", afirmou Pequim.
Os EUA anunciaram na quarta-feira o fechamento do consulado chinês e alegaram que a decisão visava proteger a propriedade intelectual americana e a informação privada dos cidadãos locais. Mas o governo americano não esclareceu por que agiu contra a unidade em Houston. Pequim disse que a medida representava uma "escalada sem precedentes" contra o país.
Na quinta-feira, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que o consulado chinês em Houston servia como um centro para a "espionagem chinesa e usurpação de propriedade intelectual americana".
No mesmo dia, a China negou que a representação diplomática tivesse roubado informações ou propriedades intelectuais de empresas dos EUA e adiantou que haveria retaliação.
"Essas alegações são maliciosas e seu único objetivo é difamar a China. O fechamento do consulado é uma medida completamente injustificada, e a China se reserva o direito de retaliar", disse o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Wang Wenbin.
Além da embaixada em Pequim, os Estados Unidos têm cinco consulados na China continental e um na região semiautônoma de Hong Kong. A missão de Chengdu, inaugurada em 1985, cobre todo o sudoeste chinês, incluindo o Tibete, e possui 200 funcionários.
LE/efe, afp/cp
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