
Scholl fazia parte do grupo Rosa Branca (Weisse Rose), movimento pacífico de resistência contra Adolf Hitler e seu regime totalitário. O grupo distribuía panfletos que denunciavam os crimes nazistas. Ela foi presa e condenada por traição junto com o irmão Hans Scholl. Em 22 de fevereiro de 1943, ambos foram executados. Ela tinha apenas 21 anos quando foi morta.
A resistência de Scholl se tornou "um exemplo de luta contra a falta de liberdade e a opressão", afirmou o ministério ao anunciar a homenagem.
Desenhada pelo artista alemão Olaf Stoy, a moeda tem o rosto de Scholl num dos lados e traz ainda a famosa frase da ativista: "Um senso do que é justiça e injustiça".Sophia Magdalena Scholl nasceu em Forchtenberg, no sul da Alemanha, em 1921. Ela estudou Biologia e Filosofia na Universidade de Munique, onde seu irmão estudou Medicina e onde foi formado o grupo Rosa Branca.
O grupo pacifista distribuía panfletos contra o regime de Hitler, usando argumentos políticos e bíblicos para convencer a população a resistir à ideologia nazista. Em 18 de fevereiro 1943, Sophie distribuía panfletos com seu irmão na universidade. Quando ela jogou uma pilha de papéis de um parapeito para o átrio da instituição, ambos foram descobertos e presos. Eles foram mortos dias depois.
Essa não é a primeira vez que a Alemanha homenageia integrantes do grupo de resistência. No final do ano passado, o complexo do Exército em Hochbrück foi rebatizado com o nome de Christoph Probst, estudante de Medicina que também fazia parte do Rosa Branca.
Em 2012, a principal sala da faculdade de Medicina das Forças Armadas da Alemanha (Bundeswehr), em Munique, recebeu o nome do irmão de Sophie, Hans Scholl.
CN/dw/cp
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