
Nas redes sociais, Doria postou um vídeo em que comunica o resultado do exame. "Seguindo o princípio da total transparência com que temos lidado com a pandemia, informo que fui diagnosticado com covid-19. Estou bem, sem sintomas. Seguirei trabalhando de casa, cumprindo as recomendações médicas de isolamento. Tenho fé em Deus que vou superar a doença", escreveu na mensagem.
No vídeo, Doria faz um apelo à população. "Aproveito para pedir a você que está na sua casa: se proteja, siga também os protocolos da saúde. Tudo isso vai passar, a vacina vai chegar e o Brasil terá um novo momento livre do coronavírus. Até lá, temos que fazer este enfrentamento, seguir o protocolo e obedecer a saúde", acrescentou, informando ainda que esse foi seu sexto teste de coronavírus.Nesta quarta-feira, o vice-governador substituiu Doria na tradicional coletiva de São Paulo sobre covid-19. Garcia ressaltou que Doria cumprirá o isolamento domiciliar e continuará trabalhando de casa. "Ele não pedirá licença do cargo e, da sua casa, continuará dando as orientações", afirmou.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 639.562 casos e 25.571 mortes, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados na terça-feira. O número de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (5,1 milhões), Índia (2,2 milhões) e Rússia (895 mil).
Doria é o 11º primeiro governador brasileiro a testar positivo para a covid-19. Além dele, os governadores do Amapá (Renan Filho), Espírito Santo (Renato Casagrande), Mato Grosso (Mauro Mendes), Pará (Helder Barbalho), Pernambuco (Paulo Câmara), Rio de Janeiro (Wilson Witzel), Rio Grande do Sul (Eduardo Leite), Roraima (Antonio Denarium), Santa Catarina (Carlos Moisés), e Sergipe (Belivaldo Chagas) também foram diagnosticados com o novo coronavírus.
No início de julho, o presidente Jair Bolsonaro também disse ter testado positivo para a covid-19. Durante as quase três semanas em que esteve infectado, Bolsonaro, que minimizou sistematicamente a pandemia, cumpriu, porém, um isolamento frouxo, chegando a confraternizar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada e passear nos jardins do palácio enquanto funcionários trabalhavam.
Até agora oito ministros do governo de Bolsonaro já foram infectados. São eles: Walter Braga Netto (Casa Civil), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Milton Ribeiro (Educação), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União).
Em março, após uma visita aos Estados Unidos, 18 membros da comitiva do presidente contraíram o vírus. Fabio Wajngarten, atual secretário-executivo do Ministério das Comunicações, foi o primeiro membro do governo a testar positivo, ainda em março, quando ocupava a chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo federal.
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também foi diagnosticada com a doença.
CN/ots/cp
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