
Portanto, teremos a definição do teto de gastos de campanha até o próximo dia 31 de agosto, considerando o novo calendário eleitoral definido pelo Congresso Nacional. Assim, daqui até o dia 26 de setembro, quando começa oficialmente a campanha, recomendo moderação aos pré-candidatos. Se você já fazia impulsionamentos, pode continuar. Se ainda não, pode começar. Só não aplique valores exorbitantes. Pois você pode ganhar as eleições, receber seu diploma e acabar perdendo o mandato pelo mau uso dessas ferramentas.
Tecnicamente, o impulsionamento é uma excelente ferramenta de direcionamento de conteúdo para o seu público de interesse, potencializando os resultados da comunicação de maneira estratégica, por meio de seus canais oficiais nas redes sociais. É também um bom instrumento para se estabelecer contatos e criar vínculos com os eleitores, possibilitando a reunião de suas demandas através de enquetes, à elaboração propostas pontuais e localizadas.
Tais investimentos podem ser feitos pelas plataformas do Facebook e Instagram, que identificam as postagens como conteúdo "patrocinado". É importante arquivar os extratos dos pagamentos, para a prestação de contas dos gastos efetuados durante o período de pré-campanha à Justiça Eleitoral.
Para finalizar, deixo um dado interessante. Durante o pico da crise mundial, Facebook, Instagram e WhatsApp registraram um crescimento de cerca de 40% no período, segundo dados de março divulgados pela Kantar, empresa de pesquisa com sede no Reino Unido. A presença na internet se tornou uma obrigação àqueles que desejam se candidatar. Agora que já sabe sobre impulsionamento, comentarei sobre conteúdo e propaganda antecipada no próximo artigo.
Hugo Fernandes é jornalista especialista em Comunicação Estratégica, Assessoria de Imprensa e Marketing Político.
Caminho Politico
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