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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Em parceria com Djamila Ribeiro, Boticário lança série “Como ser antirracista”

Iniciativa quer contribuir com reflexões sobre equidade racial e ampliar o acesso sobre o tema para a audiência. Durante quatro episódios, a filósofa e escritora fala sobre práticas e ferramentas para um mundo melhor, com mais respeito e empatia.
Em parceria com a filósofa e escritora Djamila Ribeiro, o Boticário lança a série: “Como ser antirracista”. Em quatro diferentes episódios – de 5 a 7 minutos cada –, Djamila fala sobre práticas antirracistas para um mundo melhor. Autores negros reconhecidos são citados como referência no programa cocriado pela AlmapBBDO e pela Trace. Também responsável pela produção da série, a plataforma multimídia utiliza o entretenimento afro-urbano para conectar e capacitar a nova geração.
“Racismo Estrutural e Luta Antirracista”; “Branquitude e Privilégios”; “Subjetividades Negras” e “Feminismos e Masculinidades Negras” são os temas dos episódios. O projeto dá continuidade ao movimento pela equidade racial que a marca trouxe em 2020, em que aborda a temática na campanha de Natal, além de outras frentes como o apoio a representatividade racial como a apresentação do Prêmio Sim à Igualdade Racial, promovido pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) em outubro.
Há também iniciativas de sensibilização e treinamentos com colaboradores, e a conexão e cocriação de conteúdos com vozes relevantes como o ator Lázaro Ramos e influenciadores como Tia Má, Nathy Finanças, Família Quilombo e Ad Junior, entre outros.“Temos uma estratégia robusta em diversidade e vamos continuar firmes nessa construção, sabendo que ainda temos grandes desafios pela frente. Como a marca de beleza mais amada do Brasil* compreendemos que nosso papel é estimular e valorizar cada vez mais a pluralidade de pessoas”, comenta Alexandre Bouza, Head do Boticário.  
“Como ser antirracista” estreia no dia 24, durante o programa Trace Trends, às 22h30, na RedeTV!. A cada terça-feira um episódio inédito será exibido no canal, além de disponibilizado também nas redes sociais da marca.
Os episódios e temas
No primeiro episódio, Djamila discute a existência de uma sociedade estruturada sobre um sistema racializado e racista, a qual todos nós fazemos parte. Cita, por exemplo, a diferença entre preconceito e racismo: “Preconceito é um julgamento antecipado, que não tem nenhuma razão ou justificativa. Racismo é um sistema de opressão, que nega direitos”, explica. Fala ainda sobre outros pontos como racismo individual, institucional e estrutural. E decorre sobre o tema ao citar Carolina Maria de Jesus, em seu livro “Quarto do Desejo”: “a desigualdade social no Brasil tem cor e método, atingindo principalmente a população negra”.
Já no episódio 2, “Branquitude e Privilégios”, Djamila comenta sobre as classes sociais perpetuadas sob uma sociedade racista e escravocrata, na qual quem é branco tem privilégios em relação às outras pessoas. “Não dá para avançar na luta e ação antirracista sem que as pessoas brancas reconheçam e desnaturalizem seus privilégios. E isso só é possível quando investigamos a origem social das desigualdades”, diz Djamila.
“Subjetividades Negras”, por sua vez, é o tema do penúltimo episódio desta série, e o destaque fica sobre a necessidade de cada um acabar com o opressor que existe dentro de si, conforme detalha Djamila. “No Brasil, que tem mais de 50% da sua população formada por afrodescendentes, a ausência ou pouca presença de pessoa negras em espaços de poder não costuma causar incômodo ou surpresa em pessoas brancas. A mesma coisa vale pra ausência de clientes negros em restaurantes, shoppings, aviões”, pontua a filósofa e escritora. “Pessoas negras têm capacidade para se destacarem em todas as áreas, não apenas como atletas ou artistas, numa lógica que reduz a potencialidade negra apenas ao talento ou a uma aptidão natural. É preciso romper com a estratégia do negro único. Para além de representatividade, a questão é de proporcionalidade. Quantas pessoas negras fazem parte do seu círculo pessoal? E do círculo profissional?”, questiona.
Djamila cita ainda a pensadora feminista negra Audre Lorde, ao dizer que “é necessário matar o opressor que há em nós, e isso não é feito apenas se dizendo antirracista: é preciso fazer cobranças. É preciso buscar conhecimento, aprofundar o debate. Consumir autores e influenciadores negros. Desconfiar de ambientes em que a ausência de pessoas negras não é questionada. Reconhecer a diversidade de pensamentos e histórias dentro da comunidade negra brasileira”.
No quarto e último episódio da série, “Feminismos e Masculinidades Negras”, Djamila reforça que a própria pauta feminina precisa se questionar sobre quem são as mulheres incluídas na sua luta. Destaca trechos do livro “Pele Negra, Máscaras Brancas’, de Frantz Fanon: “a gente não precisa ser igual e se engajar numa luta só. A gente precisa interligar todas as nossas lutas e ter mais diálogos”. Djamila finaliza com uma pergunta para todos nós: “De que forma, juntos, sem ignorar nossas diferenças, conseguimos pensar um projeto mais amplo para um mundo melhor?”
“Essa é uma série que tem muito a ensinar a todos nós. Um conteúdo rico, que contribui para a construção de uma sociedade melhor. E tem tudo a ver com a estratégia de comunicação do Boticário, que há muito tempo traz para a discussão temas relevantes para a sociedade, como a importância do combate ao racismo. Seja através de conteúdos como desta série, adotando o assunto como temas de suas campanhas ou mesmo trazendo a diversidade dos atores, diretores de cena, fotógrafos e equipes de produção em suas peças de comunicação ao longo do ano”, diz Camilla Massari, VP de atendimento da AlmapBBDO.
Sobre Djamila Ribeiro
Djamila Ribeiro é mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo. É coordenadora do Selo Sueli Carneiro e da Coleção Feminismos Plurais. É autora dos livros “Lugar de Fala” (Selo Sueli Carneiro/Pólen Livros), “Quem tem medo do Feminismo Negro?” e “Pequeno manual antirracista” (ambos pela Companhia das Letras). É também professora convidada do departamento de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Colunista do jornal Folha de S. Paulo e da revista ELLE Brasil, esteve secretária adjunta de Direitos Humanos de São Paulo em 2016. Foi laureada pelo Prêmio Prince Claus de 2019, concedido pelo Reino dos Países Baixos e considerada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo.
Assessoria/Caminho Político

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