Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

GOVERNO DE MATO GROSSO

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)
Agora como deputado estadual, Eugênio tem sido a voz do Araguaia, representa o #VALEDOARAGUAIA! 100% ARAGUAIA!🏆

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Ex-banqueiro Guillermo Lasso é eleito presidente do Equador

Político beneficiou-se da rejeição ao ex-presidente Rafael Correa, condenado por corrupção. Lasso defende reformas liberais, mas deverá ter dificuldades com o Congresso. O ex-banqueiro Guillermo Lasso venceu neste domingo (11/04) o segundo turno das eleições presidenciais no Equador. Com 98% das urnas apuradas, ele havia recebido 52,5% dos votos e derrotou o socialista Andrés Arauz, que tinha o apoio do ex-presidente Rafael Correa.
Lasso já havia ficado em segundo lugar nas eleições presidenciais de 2013 e 2017 e defende políticas liberais na economia, como corte de impostos e redução da dívida pública. Durante a campanha, também prometeu aumentar o salário mínimo e atrair investimentos estrangeiros.
O presidente eleito foi o segundo colocado no primeiro turno, realizado em fevereiro, mas virou o jogo aproveitando a alta rejeição a Correa, que governou o país de 2007 a 2017.
Arauz, seu oponente, que havia sido assessor do ex-presidente e antes da campanha era desconhecido pela população, propunha aumentar os impostos sobre os mais ricos e buscar a renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele reconheceu a derrota no domingo.
No discurso de vitória, Lasso disse que buscará "oportunidades e prosperidade" para o povo equatoriano. O Equador enfrenta a pandemia de coronavírus, que já matou mais de 17 mil pessoas no país e coloca pressão no sistema de saúde local, e tem problemas de endividamento externo e um sistema político conflagrado que dificulta a busca de acordos.
"TWITTER: Guillermo Lasso 🇪🇨 - @LassoGuillermo - Juntos lo logramos, hoy ganó el Ecuador. ¡GRACIAS! 🇪🇨
O anti-Correia
Lasso sucederá em 24 de maio ao atual presidente, Lenín Moreno, que tem alta rejeição popular. Em 2019, protestos eclodiram no país após ele cortar subsídios a combustíveis como parte de um acordo firmado com o FMI. Houve bloqueios de rodovias, convocação das Forças Armadas para fazer valer um toque de recolher, e sete pessoas morreram durante as manifestações.
Diversos analistas políticos classificaram a eleição equatoriana como uma batalha entre apoiadores de Correa e seus adversários. O ex-presidente foi condenado em abril de 2020 a oito anos de prisão por corrupção, em um esquema que favorecia empresas em licitações e envolvia também a empreiteira brasileira Odebrecht, mas sua influência política segue forte. Ele vive na Bélgica e é considerado foragido pela Justiça equatoriana.
"A divisão social, que a campanha deixou mais clara, fez com que o voto de rejeição a Correa fosse para Lasso", afirma Pablo Romero, analista da Universidade Salesiana.
Para Wendy Reys, professora da Universidade de Washington, "ganhou a candidatura que conseguiu se conectar com o eleitor desencantado com o correísmo e desencantado com a política em geral".Dificuldades econômicas e políticas
O Equador é hoje pressionado por uma alta dívida externa, que soma quase US$ 64 bilhões (R$ 360 bilhões), ou 63% do seu PIB, dos quais US$ 45 bilhões (R$ 255 bilhões) são devidos a credores externos. O PIB do país encolheu 7,8% em 2020, durante o primeiro ano da pandemia.
Além disso, Lasso terá dificuldade em sua relação com o Congresso. Seu partido, o Criando Oportunidades (Creo), terá poucas cadeiras e precisará negociar acordos com o partido de Arauz, União pela Esperança (Unes), o mais votado para o Legislativo, e com o partido indígena Pachakutik, o segundo mais votado.
O candidato do movimento indígena, Yaku Pérez, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno com 19% dos votos, disse ter sido vítima de fraude eleitoral e promoveu o voto nulo neste domingo. Os votos nulos representaram 16% do total no segundo turno, contra 9,5% no primeiro turno.
"Lasso terá que perceber bem esse alerta e fazer um governo que seja inclusivo, que seja uma negociação com vários setores sociais e políticos, porque senão terá no Congresso e nas ruas um inimigo a rondá-lo", afirma o cientista político Santiago Basabe, da Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais (Flacso).
Para Romero, da Universidade Salesiana, a chance de ocorrem grandes mudanças legislativas durante o governo de Lasso são reduzidas. "Haverá tensão permanente com o Executivo. Há praticamente nenhuma chance de aprovação das reformas de que o país precisa", afirma.
bl/lf (AFP, AP, ots)cp
@caminhopolitico @cpweb

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos