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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Reportagens serviram de base para pedido de suspeição de juiz do Caso Samarco

Feito pelo
Ministério Público Federal, Ministério Público de Minas Gerais e Defensorias Públicas da União, do Espírito Santo e de Minas Gerais, o pedido de suspeição do juiz Mário de Paula Franco Júnior, da 12ª Vara Federal de MG, responsável pelo Caso Samarco, foi em boa parte baseado no trabalho da imprensa.
Mais especificamente, em duas matérias do Observatório da Mineração, centro de jornalismo investigativo sobre mineração fundado em 2015, que publica seu material em veículos como UOL, Intercept Brasil, Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP) e Repórter Brasil.No caso das reportagens que serviram de base para o pedido de suspeição, elas detalham orientações do juiz Mário de Paula a advogados sobre como conseguir benefícios via “Sistema Indenizatório Simplificado”. Operando com regras estabelecidas pelo próprio magistrado, o mecanismo já teria pago mais de R$ 90 milhões a advogados (10% de cada ação).
Autor das reportagens, o jornalista Maurício Angelo, especializado em mineração, direitos humanos e crise climática, explica que as instituições de justiça pedem que o próprio juiz Mário de Paula se reconheça como suspeito diante dos fatos apresentados.
"Caso não o faça, que submeta os autos para análise do Tribunal Regional Federal da 1ª Região no prazo de 15 dias. Nesse caso, uma tutela provisória pode afastar Mário de Paula do caso, sendo substituído por outro juiz responsável", relata o jornalista.
Como lembra Angelo, o Caso Samarco é a "maior e mais complexa ação civil em andamento no Brasil, referente ao maior desastre ambiental da história do país": o rompimento da barragem de Mariana em novembro de 2015, de propriedade das mineradoras Vale, BHP e Samarco.
Assessoria/Caminho Político
Foto:Reprodução Observatório da Mineração
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