A defesa é pública e pode ser acompanhada nesta quinta-feira (20), pelo google meet.Uma tese de doutorado conta a história do enfermeiro Antonio Amaro Ferreira. Um homem negro, do início do século XX, que em virtude do racismo que alicerçou a fundação e a formação da sociedade brasileira, sofreu investidas de supressão do processo de profissionalização na enfermagem. Escrito pelo enfermeiro e doutorando Valdeci Silva Mendes, o estudo mostra as restrições e desautorizações em impedimentos à entrada de Antonio Ferreira no mercado de trabalho formalizado. Práticas alinhadas ao silenciamento produzido pela historiografia deste processo, bem como à ocultação da importância desse grupo populacional no desenvolvimento da enfermagem brasileira.
“A história de Antonio Amaro Ferreira explicita processos de estruturação e institucionalização do racismo em ocorrências sistêmicas e funcionais naturalizadas. São observadas exigências raciais para a formação e atuação no mercado profissional de saúde e enfermagem à época. A biografia deste homem exemplifica outras realidades vividas por negros e negras no Brasil avessas às teorias racistas da época que visavam o esquecimento e o silenciamento, o que é inadmissível”, explica Valdeci Mendes.
A tese será defendida quinta-feira (20), em ambiente público e virtual, pela plataforma google meet. Um convite à reflexão para toda sociedade e, principalmente, para os profissionais de enfermagem.
Ficarei honrado com a presença de vocês”, convida Valdeci Silva Mendes que também é técnico em Patologia Clínica e servidor técnico administrativo em Educação na Universidade Federal de Rondonópolis.
SERVIÇO
Defesa de tese: Antonio Amaro Ferreira, negro enfermeiro no século XX em Cuiabá – Contribuição para educação das relações étnico-raciais.
Doutorando: Valdeci Silva Mendes.
Data: 20 de maio, às 8h.
Acesso: meet.google.com/myq-snwm-nbc
Assessoria/Caminho Político
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