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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Após requerimento da CPI da Covid, Jovem Pan alega ataque a liberdade de imprensa

A notícia de que os senadores Renan Calheiros e Humberto Costa querem quebrar o sigilo bancário da Jovem Pan, no âmbito da CPI da Covid, sob a justificativa de que a emissora recebeu dinheiro público para disseminar desinformação e teses negacionistas durante a pandemia, repercutiu nesta segunda-feira (2 de agosto).
Em editorial narrado pelo jornalista Joseval Peixoto, a governista Jovem Pan classifica o pedido de “injustificável. “Os balanços da Jovem Pan são publicados anualmente no Diário Oficial, mas, para que não restem dúvidas quanto à transparência do comportamento da emissora, republicamos os balanços da emissora em nosso site”, disse Joseval.O editorial também afirma que todo o dinheiro que recebe do governo está no Portal da Transparência. “As verbas governamentais podem ser conferidas no site. Estranhamente o requerimento estabelece que as investigações sejam feitas a partir do ano de 2018. Segundo o documento, o que justificou a sua criação, a Comissão foi criada com o objetivo de “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil”.
A Jovem Pan também alega que o pedido dos senadores ataca a liberdade de imprensa e que "ao longo de seus 77 anos de existência a empresa jamais disseminou fake news". "Os profissionais da emissora divulgam fatos e os analisam segundo diferentes pontos de vistas. O autor do pedido não especifica quais profissionais disseminaram notícias mentirosas e em quais programas isso teria ocorrido”.
Solidariedade e repúdio
Destacando que é contrário à linha editorial da emissora, o jornalista Mario Sabino, do site Antagonista, criticou o requerimento de quebra de sigilo, classificando-o como "mal redigido e espantosamente desprovido de qualquer justificativa plausível".
"Se consegui decifrar a mixórdia, ambos querem ter acesso às operações financeiras da rádio, uma pessoa jurídica, para chegar a um integrante do “gabinete do ódio”, cujo nome é mantido em sigilo", descreveu Sabino.
Entidades também criticaram a medida. Foi o caso da Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) e da Abratel (Associação Brasileira de Rádio e Televisão, que repudiaram o requerimento apresentado por integrantes da CPI da Covid-19.
Assessoria/Caminho Político
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