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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Biden rejeita críticas e defende decisão de retirar tropas do Afeganistão

"Nossa missão jamais foi a de criar uma nação", diz presidente americano. Ele admite ter sido surpreendido com avanços do Talibã, mas critica falta de resistência das autoridades e das forças de segurança afegãs. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu nesta segunda-feira (16/08) sua decisão de pôr fim à presença americana no Afeganistão e rejeitou as fortes críticas voltadas ao seu governo pela retirada caótica de militares e civis do país.
O americano condenou líderes e políticos afegãos que abandonaram o país na Ásia Central e abriram caminho para a tomada de poder pelo Talibã, e criticou a falta de resistência por parte das forças locais, que evitaram entrar em confrontos com os islamistas.
Biden ainda culpou seu antecessor, o ex-presidente Donald Trump, por ter fortalecido o Talibã durante seu governo e, segundo afirmou, deixado os insurgentes em sua melhor situação militar desde 2001, ano em que teve início a intervenção americana no país.
O governo Trump fechou um acordo com os islamistas que previa a retirada americana e estabelecia que, em contrapartida, o Talibã teria de negociar a paz com o governo afegão. Porém, logo que as tropas da coalizão internacional liderada pelos EUA começaram a deixar o país, os insurgentes deram início à sua ofensiva.
A decisão de Biden de retirar as tropas gerou críticas de aliados e adversários. Muitos afirmam que isso levou o governo afegão a entrar colapso em questão de poucos dias. Washington também vem sendo fortemente criticada pela retirada desordenada de civis americanos e funcionários da embaixada do país em Cabul.
"Mantenho com firmeza minha decisão", disse o presidente na Casa Branca, em sua primeira aparição pública desde o rápido avanço dos islamistas, até a tomada de Cabul. "Depois de 20 anos, aprendi do jeito mais difícil que nunca haveria uma época ideal para realizar a retirada das tropas americanas. É por isso que ainda estávamos lá."
Ele admitiu que Washington não contava com o êxito dos islamistas, e não poupou críticas ao presidente Ashraf Ghani, que abandonou o país, e aos líderes políticos afegãos. "Demos a eles todas as oportunidades para determinarem eles mesmos o seu futuro. Mas, não pudemos fornecer a eles a vontade de lutar por esse futuro."
"A verdade é que as coisas aconteceram mais rapidamente do que prevíamos", afirmou, ao se dizer surpreendido com a falta de resistência das autoridades locais e das forças de segurança. "Os líderes políticos afegãos desistiram e fugiram do país. Os militares afegãos desistiram, às vezes, sem sequer tentar lutar."
Missão cumprida?
Os Estados Unidos e seus aliados invadiram o Afeganistão após os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington, e retiraram do poder o Talibã, acusado de dar abrigo a terroristas da Al Qaeda, que estariam por trás dos ataques em solo americano.
"Chegamos ao Afeganistão há quase 20 anos com objetivos bem definidos: capturar aqueles que nos atacaram em 11 de setembro de 2001 e assegurar que a Al Qaeda não pudesse usar o Afeganistão como base para novos ataques. Conseguimos isso."
"Jamais desistimos da caçada por Osama bin Laden, e o pegamos", afirmou, em referência ao ex-líder da Al Qaeda, acusado de planejar os ataques de 2001. Bin Laden foi morto em 2011, numa operação de uma equipe de elite da Marinha americana no Paquistão.
"Nossa missão no Afeganistão jamais foi criar uma nação, nunca tivemos o objetivo de criar uma democracia unificada e centralizada", sublinhou. O presidente disse que não tinha a intenção de arriscar as vidas de uma nova geração de soldados americanos em uma guerra que já deveria der sido encerrada há muito tempo.
"Nossos líderes fizeram isso no Vietnã quando estive lá na minha juventude. Não farei o mesmo no Afeganistão. Sei que minha decisão será criticada, mas prefiro receber todas essas críticas a repassar essa decisão para outro presidente."
rc (AFP, Reuters)cp
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