Respiradores adquiridos pelo governo de Mato Grosso durante a pandemia podem ter colaborado para mortalidade de pacientes da COVID-19. O assunto é recorrente nos grupos e discussões em redes sociais e os problemas muito graves com compra de respiradores inadequados foram registrados ainda em 2020 no Espírito Santo e no Pará, onde a fiscalização estadual detectou as falhas técnicas com o fabricante e cancelou as compras.
Em Mato Grosso, o maior questionamento envolve o silêncio dos órgãos fiscalizadores.
O blogdoedermoraes recebeu denúncias mostrando que, por exemplo, em Sinop e Rondonópolis e também em outros municípios, durante um certo período os pacientes infectados com Covid-19 que dependeram de uma determinada série destes equipamentos (respiradores) necessitando intubação, foram a óbito. Em Sinop, por exemplo, todos pacientes internados durante um período no início deste ano, foram a óbito.
equipamentos foram rejeitados. As Politecs de cada estado e os especialistas na área de equipamentos medicinais, não aceitaram o equipamento, pois eram para funções do tipo ambulância transporte de urgência, jamais para uso em UTI’s, como exemplificamos em um trecho de relatório feito no Pará:
Falta de alarmes para identificar quando há desconexão com a rede elétrica, rede de gases e do paciente;
Equipamento não possuía bateria interna, o que o faria desligar em caso de falta de energia;
Fração de oxigênio descalibrada, ocasionando travamento e alteração no ventilador;
Os quatro parâmetros do ventilador mecânico eram desconexos, isto é, não eram os mesmos ofertados ao paciente;
Falha no ciclo respiratório, podendo causar barotrauma, que é uma lesão no pulmão relacionada à pressão de ar;
Impossibilidade de limpeza e esterilização;
Não possuía monitorização do oxigênio;
Ausência de autoteste do aparelho;
A unidade de medida de pressão fora dos parâmetros brasileiros, o que poderia induzir o profissional ao erro;
e Impossibilidade de acompanhar a curva “fluxo X tempo” do paciente.
Diante das dificuldades expostas, recomendamos que o equipamento não seja utilizado pela rede estadual, sentenciou o profissional que atestou os respiradores. Na ocasião, do anúncio de que os respiradores não serviriam para ajudar salvar a vida dos pacientes com coronavírus no Pará, o governador Helder Barbalho informou que exigiu da fábrica que entregasse os 400 respiradores em pleno funcionamento, com urgência e ajuste correto, e o governo devolveria os 152 que estavam com problema. Dois dias depois, a Justiça bloqueou os bens da empresa e dos donos.
Em Mato Grosso a Politec e a gerência responsável na Secretaria Estadual de Saúde (SES) teriam sido omissos em relação aos possíveis problemas dos respiradores de origem chinesa com problemas, e dezenas de mortes podem ter ocorrido pela falta de fiscalização técnica e uso de equipamentos defeituosos. É que segundo denúncias que recebemos no blogdoedermoraes, parte dos equipamentos comprados em Mato Grosso também teriam origem de fabricantes chineses com vendedores/representantes brasileiros, como ocorreu no Pará.
Eu comento:
Quem responderá por isso? A Politec não vai se manifestar? O governo de MT não vai se manifestar? O Ministério Público não vai se manifestar?
A sociedade quer uma resposta! O blog vai se aprofundar nessas denúncias, que partem de familiares de pacientes e profissionais da saúde que estão revoltados.
A POLITEC PRECISA VIR A PÚBLICO E REALIZAR PERÍCIA NESTES EQUIPAMENTOS EMITIR LAUDO POR ESPECIALISTA DA ÁREA E SOB ASSISTÊNCIA DE UM PERITO DESIGNADO PELO CREA MT… Individualizar as condutas e determinar as consequentes providências!
LEGENDA F2: No Pará-PA (foto acima) e em Niterói-RJ estes equipamentos foram rejeitados. As Politecs de cada estado e os especialistas na área de
Éder Moraes/Caminho Político
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