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segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Afegãs saem às ruas pelo direito de trabalhar e estudar

Mulheres protestam em frente à sede do antigo Ministério da Mulher, recém-extinto pelos talibãs. Prefeito interino de Cabul diz que funcionárias municipais foram proibidas de trabalhar e ordenadas a ficar em casa. Um grupo de mulheres saiu às ruas de Cabul neste domingo (19/09) em protesto pelo direito de trabalhar e estudar sob o novo regime talibã no Afeganistão, em meio a um cenário cada vez mais sombrio de autoritarismo do grupo fundamentalista islâmico. Vídeos compartilhados pela mídia local mostram cerca de duas dúzias de manifestantes carregando cartazes e gritando frases como "direitos das mulheres e direitos humanos". "Uma sociedade em que mulheres não são ativas é uma sociedade morta", dizia uma das faixas. "Liberdade é nosso lema", lia-se em outra.
O ato ocorre no mesmo dia em que o prefeito interino da capital afegã, Hamdullah Namony, afirmou que as funcionárias municipais de Cabul foram proibidas de trabalhar e ordenadas a ficar em casa pelo Talibã.
Segundo Namony, somente as mulheres cujas funções não podem ser substituídas por homens foram autorizadas a ir ao trabalho – isso inclui, por exemplo, profissionais qualificadas de alguns departamentos municipais, bem como funcionárias de banheiros públicos femininos.
As declarações do prefeito foram mais um sinal de que o Talibã, no poder desde meados de agosto, está pondo em prática sua interpretação mais severa da lei islâmica, incluindo restrições às mulheres na vida pública, apesar de suas promessas iniciais de tolerância e inclusão. No regime talibã anterior, entre 1996 e 2001, meninas e mulheres foram proibidas de estudar e trabalhar.
Namony disse que uma decisão final sobre as funcionárias dos departamentos municipais de Cabul ainda está pendente, e que elas receberão seus salários enquanto isso. Segundo o prefeito, antes da tomada de poder pelo Talibã no mês passado, pouco menos de um terço dos quase 3 mil funcionários municipais da cidade eram mulheres.
Extinção do Ministério da Mulher
O protesto deste domingo em Cabul ocorreu em frente à sede do antigo Ministério para Assuntos das Mulheres, recém-extinto pelos talibãs. O prédio deu lugar a uma controversa pasta conhecida por impor doutrinas religiosas rígidas durante o regime talibã nos anos 1990.
Na sexta-feira, trabalhadores foram vistos erguendo no local uma placa para o novo Ministério para Promoção da Virtude e Prevenção do Vício."O Ministério para Assuntos das Mulheres precisa ser reativado", exigiu Baseera Tawana, uma das manifestantes no lado de fora do edifício em Cabul. "A remoção das mulheres significa a remoção de seres humanos."
Taranum Sayeedi, outra ativista presente no protesto deste domingo, alertou: "Não se pode suprimir a voz das mulheres mantendo meninas em casa e restringindo-as, bem como não permitindo que elas vão à escola. As mulheres afegãs de hoje não são as mulheres de 26 anos atrás."
Garotas excluídas da volta às aulas
Em mais um sinal de ameaça aos direitos das mulheres no Afeganistão, alunas da escola secundária foram excluídas do retorno às aulas no país no sábado, depois que o Talibã ordenou que apenas meninos e professores homens voltassem às escolas.
"Todos os professores e alunos do sexo masculino devem comparecer às suas instituições de ensino", afirmou um comunicado do Ministério da Educação afegão, pouco antes do início das aulas. A nota, divulgada na sexta-feira, não faz qualquer menção a professoras e alunas.
As escolas secundárias, frequentadas geralmente por estudantes de 13 a 18 anos, costumam ser segregadas por sexo no Afeganistão. Ao longo da pandemia de covid-19, as instituições enfrentaram repetidos fechamentos, e as aulas estavam totalmente suspensas desde que o Talibã tomou o poder em agosto.
As Nações Unidas disseram estar "profundamente preocupadas" com o futuro da escolaridade feminina no Afeganistão.
"É fundamental que todas as meninas, incluindo as mais velhas, possam retomar sua educação sem mais atrasos. Para isso, precisamos de professoras para retomar o ensino", afirmou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
ek (Reuters, DPA, AP)cp
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