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sexta-feira, 10 de setembro de 2021

De Olho nos Ruralistas faz cinco anos e multiplica projetos

Aniversário prevê também campanha por mais 500 assinaturas, visando cobertura mais ampla das eleições de 2022; programa semanal sobre resistência dos povos do campo e internacionalização estão entre as próximas iniciativas. Em setembro de 2016 ia ao ar a primeira notícia do De Olho nos Ruralistas: “Maggi reduz fiscalização sanitária: ‘É o mercado que vai punir quem faz coisas erradas’”. O presidente era Michel Temer e o Brasil assistiria à Operação Carne Fraca, sobre corrupção e negligência na fiscalização de frigoríficos. Cinco anos depois de se afirmar como portal, o observatório se consolida como referência na fiscalização do agronegócio e de seu braço político em Brasília: a bancada ruralista.
O aniversário de cinco anos ocorre em um momento de afirmação e divulgação de novos projetos. No mês passado foi lançada uma série de trinta vídeos sobre a bancada do agronegócio, De Olho no Congresso. Três vídeos já estão no ar, sobre o que é a bancada ruralista, sobre a boiada parlamentar em curso (a aprovação de projetos contra o ambiente e os povos do campo) e sobre o presidente da Câmara, Arthur Lira, o coronel que comanda a atual destruição de direitos socioambientais no Brasil.
O investimento no audiovisual é uma das apostas do observatório para atingir um público mais amplo. De Olho nos Ruralistas teve uma pré-história em 2013 e 2014 com entrevistas ao vivo, catorze ao todo, divulgadas da forma que hoje se chama de live. Em 2016 foi feita uma vaquinha virtual para se colocar o projeto por pelo menos seis meses no ar, até se lançar a campanha de assinaturas, no ano seguinte. O corpo de assinantes foi decisivo para o observatório se afirmar no universo da imprensa independente no Brasil.
Por isso, neste aniversário, o De Olho (que é como chamamos internamente o projeto) lançará também peças de divulgação visando obter mais 500 assinaturas. O observatório precisa de autonomia para estruturar sua redação, o que inclui desde uma retaguarda jurídica — diante dos ataques do agronegócio — até a ampliação da equipe de repórteres e editores, visando, por exemplo, uma cobertura eleitoral mais ampla, para as eleições de 2022. Isto em um país onde a bancada ruralista é decisiva para derrubar e eleger presidentes.
Confira aqui o vídeo inicial de divulgação dos cinco anos, batizado de Operação Lava Agro:
Os assinantes do De Olho nos Ruralistas recebem um boletim semanal, às sextas-feiras, com o mesmo nome do observatório. É uma coletânea com as principais notícias reunidas durante a semana, junto à imprensa comercial, a imprensa independente e fontes primárias: da Justiça às organizações socioambientais. Isso vale para todos os que ajudam o projeto a se manter, com contribuições a partir de R$ 12 mensais. Outros quatro boletins — De Olho no Agronegócio, De Olho no Ambiente, De Olho na Comida e De Olho nos Conflitos — são divulgados para quem contribui a partir de R$ 25 mensais.Mas há também um boletim gratuito, o De Olho na Resistência, iniciado em janeiro de 2019, justamente no início do governo Bolsonaro. Ele visa a divulgação de iniciativas dos povos do campo (indígenas, camponeses e quilombolas), em resistência às violências embutidas no modelo do agronegócio, mas também iniciativas por alimentação saudável e pela própria preservação do planeta. A partir deste mês essa editoria motivará também um programa semanal, em vídeo. Um dos objetivos é mostrar que existem alternativas, sim, ao movimento político econômico em curso no Brasil — essencialmente predador.
Em seguida à estreia do De Olho na Resistência o observatório inaugurará sua plataforma internacional. Agribusiness Watch será o nome a ser divulgado fora do país, a partir de um vídeo e de uma página específica. Um dos motivos é o fato de que a política de destruição de direitos socioambientais no Brasil, comandada pelo Centrão e pela bancada ruralista, impacta diretamente o planeta. Outro, que boa parte dos financiadores dessa bancada é composta por multinacionais.
A comemoração dos cinco anos do De Olho nos Ruralistas terá várias peças de divulgação, visando a obtenção de 500 assinaturas, por um lado, e um público mais amplo, por outro, diante da necessidade que o país tem de conhecer melhor o poder dos ruralistas e de formar no Congresso uma bancada socioambiental, um conjunto de parlamentares que defenda direitos elementares, previstos na Constituição e nos pactos civilizatórios internacionais dos quais o Brasil é signatário.
E essa divulgação terá também um braço editorial. Cada Unidade da Federação terá um balanço específico do que foi publicado no observatório desde 2016. Assim, os eleitores de Goiás poderão relembrar o que foi divulgado sobre o Quilombo Kalunga, o maior do Brasil. O que já revelamos sobre os grandes latifundiários no Mato Grosso, em projetos bancados pela ditadura? Você sabia que entre os beneficiários desses projetos estiveram Silvio Santos e a família Dallagnol?
A primeira dessa série de 27 reportagens será sobre o Rio Grande do Sul, em uma sequência que se inicia com a região Sul e depois migrará para Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste, a representar o processo de expansão econômica e territorial do agronegócio no Brasil. A escolha do Rio Grande do Sul para o início dessa série se deve à saliência de alguns de seus parlamentares na composição da bancada ruralista em Brasília, com o deputado Alceu Moreira (MDB) e o senador Luis Carlos Heinze (PP) à frente.
Você pode apoiar todos esses projetos  aqui.
Alceu Luís Castilho/Caminho Político
@caminhopolitico @cpweb

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