O advogado Bruno Balata, que defende o empresário João Fernandes Zuffo, aponta que a Operação Flor do Vale, deflagrada na manhã desta sexta-feira (17), e que cumpriu mandado de busca e apreensão na sede da Zuffo Assessoria Contábil, em Rondonópolis, foi arbitrária e abusiva. Bruno relata ainda que as irregularidades já vêm sendo cometidas desde o início da investigação, sendo que já chegou a juntar termo ao inquérito, apontando que uma testemunha relata a prática de tortura psicológica para se obter a “verdade real” e tão somente a partir desse fato, a autoridade policial teria chegado à conclusão de que o empresário Zuffo teve suposto envolvimento com o caso investigado.
João Zuffo é patrão do suposto investigado por ter matado o advogado João Aneídes Neto, no dia 18 de julho, em um rancho em Juscimeira, mas a investigação não conseguiu demonstrar o nexo de causalidade entre o empresário e o crime.
Desde o começo da investigação, o empresário se colocou à disposição da Polícia Civil para colaborar com o inquérito, contudo, sempre foi vítima de resistência por parte do delegado responsável pelo caso.
O advogado do empresário chegou a ir à Delegacia da Polícia Civil, em Juscimeira, para obter cópia da diligência, mas o delegado se negou a dar de imediato, fornecido o documento somente depois de três semanas. “O que caracteriza o delito descrito no artigo 32 da Nova Lei de Abuso de Autoridade", afirma Bruno.
“Além disso, consta apreendido na Delegacia de Polícia de Juscimeira - MT, veículo de propriedade do senhor João Zuffo, veículo no qual já foi submetido a perícia e não há nenhuma necessidade de ali permanecer. Porém, como as práticas abusivas não cessam, a autoridade policial, mesmo tendo um pedido de restituição formal em mãos, nega qualquer despacho ou a restituição”, ressalta o advogado.
Em nota divulgada à imprensa, Bruno aponta que "é inconcebível que após mais de 60 dias do fato trágico que levou a óbito o advogado no lago de Juscimeira, acreditar que uma diligência de busca e apreensão resolveria o caso em tela. Essa atitude somente serviu para manchar a imagem da pessoa que sempre se prontificou em ajudar a cooperar com as investigações e não tem participação nenhuma com o crime investigado”.
Na manhã desta sexta, um dos advogados do empresário João Zuffo foi impedido de acompanhar o mandado de busca e apreensão.
“Reforçamos que o empresário possui endereço físico há mais de 30 anos no município de Rondonópolis, tendo reputação conhecida e serviços filantrópicos prestados à comunidade, condecorado com inúmeros títulos e beneméritos de várias entidades. João construiu sua carreira sólida no Município de Rondonópolis - MT e não precisaria, em hipótese alguma, formar quadrilha para praticar roubos, tampouco contra seus próprios amigos e vizinhos de rancho”, diz o advogado na nota.
Assessoria/ZF PRESS/Caminho Político
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