Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso
Cons. Benjamin Duarte Monteiro, Nº 01, Ed. Marechal Rondon

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra
Avenida Brasil, 2351 - N, Jardim Europa, 78.300-901 (65) 3311-4800

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)
Agora como deputado estadual, Eugênio tem sido a voz do Araguaia, representa o #VALEDOARAGUAIA! 100% ARAGUAIA!🏆

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Prefeitura de Rondonópolis

Prefeitura de Rondonópolis
Endereço: Avenida Duque de Caxias, 1000, Vila Aurora, 78740-022 Telefone: (66) 3411 - 3500 WhatsApp (Ouvidoria): (66) 9 8438 - 0857

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Extrema direita e esquerda disputarão 2º turno no Chile há 9 horashá 9 horas

Eleição afunila para embate entre José Antonio Kast e Gabriel Boric. Chilenos também foram às urnas renovar a Câmara e parte do Senado. Enquanto isso, Assembleia instalada em julho elabora a nova Constituição do país. O Chile realizou neste domingo (21/11) as eleições mais polarizadas e incertas de sua história recente, para escolher o sucessor do presidente conservador Sebastián Piñera e renovar toda a Câmara dos Deputados e parte do Senado.
Com 76% das urnas apuradas, os números confirmam que haverá um segundo turno, no dia 19 de dezembro, entre o advogado de extrema-direita José Antonio Kast e o deputado de esquerda Gabriel Boric. Eles tinham 28,2% e 25,2% dos votos, respectivamente.
Eles buscarão nas próximas quatro semanas o apoio dos demais candidatos. Na mesma prévia, o candidato de direita Franco Parisi, do Partido do Povo, que mora nos Estados Unidos e fez a campanha remotamente, tinha 13,2% dos votos, e o candidato governista Sebástian Sichel, do Chile Vamos, tinha 12,3%.
Yasna Provoste, do Novo Pacto Social, nova designação da tradicional Concertação, de centro, tinha 11,9%. À esquerda, Marco Enríquez-Ominami tinha 7,5% e Eduardo Artés, 1,4%.
Cerca de 15 milhões de cidadãos do Chile, de uma população de 19 milhões, estavam aptos a votar. O pleito ocorreu num contexto de crise social e política e de um processo constituinte que pretende enterrar os últimos resquícios da ditadura militar de Augusto Pinochet.
A eleição também ocorre num cenário de inflação galopante, um sistema previdenciário descapitalizado e desigualdade acentuada pela pandemia de covid-19. O país ainda está há dois anos mergulhado na mais grave crise das últimas três décadas, desde que, em outubro de 2019, eclodiram os maiores protestos populares desde a ditadura.
Quem são os dois principais candidatos
Kast, do Partido Republicano, assumiu a liderança da disputa apostando num forte discurso nacionalista anti-imigração, numa repetição de processos que ocorreram no Brasil e Estados Unidos, que também viram candidatos de extrema direita ascenderem em momentos de desgaste da política tradicional. Na campanha de 2017, quando foi candidato independente e recebeu quase 8% dos votos, Kast chegou ao ponto de dizer que, se Pinochet estivesse vivo, teria votado nele. Neste domingo, Kast afirmou que esta eleição era "crucial" para o futuro do país. "Vamos continuar trabalhando por um Chile livre e pacífico", disse.
Já Boric tem defendido um modelo de Estado semelhante ao de bem-estar social de alguns países europeus e a a criação de uma aposentadoria mínima de 250 mil pesos (cerca de R$ 1,7 mil)."Esta eleição não é sobre uma pessoa, é sobre um projeto coletivo (...) e que somos capazes de construir um Chile digno", disse Boric neste domingo. Ele se tornou popular há uma década como líder estudantil e é o candidato da coalizão Apruebo Dignidad, formada pela Frente Amplio e pelo Partido Comunista.
Constituinte em andamento
Após os violentos protestos de outubro de 2019, que se opunham ao aumento do custo do transporte público, mas tinham como pano de fundo a desigualdade crescente e a impunidade da elite empresarial e política envolvida em múltiplos casos de corrupção, o Chile decidiu elaborar uma nova Constituição para substituir a atual, herdada da ditadura de Pinochet.
A Assembleia Constituinte, que iniciou seus trabalhos em 4 de julho, é composta por 155 delegados – na maioria, cidadãos progressistas –, entre os quais se incluem, pela primeira vez na história do país, 17 representantes dos dez povos indígenas.
Elisa Loncón, a professora universitária indígena que preside a Assembleia Constituinte, disse que "não importa quem ganhe", já que o próximo presidente deverá governar "na chave constitucional". "Quem vencer hoje (ou no segundo turno) será um governo de transição, que no futuro deverá analisar como implementar a nova Constituição", afirmou.
A Assembleia Constituinte tem um ano para redigir uma nova Constituição, que será então submetida à votação popular em outro referendo.
bl/as (AFP, EFE, Lusa, ots)cp
@caminhopolitico @cpweb

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos