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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Tem como prevenir a Morte súbita?

Tem sim se forem observados os sinais do coração que antecedem o evento da morte súbita. No dia 12 de novembro é o Dia Nacional da Morte Súbita. Normalmente o dia é lembrado com eventos de alerta realizados pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) com a campanha ‘Coração na Batida Certa’.
Nessa campanha é divulgado para a população em geral, os principais sintomas de uma arritmia cardíaca, doença que acomete mais de 20 milhões de brasileiros e é responsável pela morte súbita de mais de 320 mil pessoas todos os anos.
A arritimia pode acontecer com todas as idades. É importante ficar atento a qualquer alteração como ‘batedeira’ no ritmo do coração e procurar o cardiologista imediatamente para evitar mortes por paradas cardíacas.
A morte súbita é definida como a que ocorre seguida a uma parada cardíaca súbita em pacientes com previamente conhecida doença cardíaca ou não detectada, cujo modo e o tempo da morte são inesperados.
Geralmente a definição temporal seria de até 01 hora entre o início dos sintomas e a perda da consciência. Cerca de 50% das mortes de causa cardiovasculares são súbitas.
A incidência, ou seja, o número de casos de morte súbita anual, são estimados, e geralmente derivados de estatísticas americanas, cuja, idade é de importância fundamental.
A presença de doenças cardíacas principalmente de caráter hereditário pode na população de 0-30 anos elevar a incidência para 0,1% ao ano. E na população adulta acima de 30 anos com doença cardíaca a incidência pode variar 5-25% ao ano.
Uma das maneiras de se prevenir a morte súbita é adquirir hábitos de vida saudáveis como:
a) Alimentação balanceada, rica em fibras, frutas e redução de gorduras e carboidratos;
b) atividade física orientada;
c) não ingerir ou exceder no consumo de bebidas alcoólicas;
d) não fumar;
e) melhorar o controle da saúde emocional.
Os mais pré-dispostos a riscos são os que têm histórico de morte súbita em familiar de primeiro grau, jovem, abaixo de 30 anos com doenças arritmogênicas congênitas e pessoas que tenham obesidade, diabetes, hipertensão arterial, colesterol elevado.
O controle adequado destes fatores de riscos cardiovasculares é fundamental para preveni-la, por isso é importante um acompanhamento com cardiologistas.
Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do hospital israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso(SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida , Saúde e Diagnóstico. CRMT 6194.

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