O termo REPÚBLICA vem do latim “res publica” cujo conceito e definição é “coisa pública”. Nos tempos atuais muito se vê o conceito de república ligado ao sistema de governo cujo poder emana do povo, pelo povo e para o povo representado por um presidente. No Brasil, o sentimento de MUDANÇA nasceu pelo desconforto com a coroa face a crise/atritos com a igreja, a perda do apoio político dos grandes fazendeiros e dos progressistas. Estes, por sua vez, criticavam muito a exagerada manutenção da escravidão no país. Os progressistas criticavam também a ausência de iniciativas com vistas ao desenvolvimento do país, seja no âmbito econômico, político ou social. Outro ponto de crítica foi a manutenção do regime político de castas e o voto censitário, ou seja, com base na renda anual das pessoas, a ausência de um sistema de ensino universal, os altos índices de analfabetismo e de miséria, fatos estes que promoviam o “afastamento político” do Brasil em relação a todos demais países do continente, que eram republicanos.
Nos tempos atuais percebe-se grande movimento de criticidade às políticas de governo, comparando-se os gestores que governam ou governaram o Brasil. Contudo, é claro e evidente que a população brasileira busca uma república mais transparente e que foque suas ações em prol da coisa pública e consequentemente da coletividade. A percepção que o POVO entendeu que a política de e para “castas” não é o modelo ideal para um governo inclusivo. A “política de/para castas” na qual somente os que detém o poder econômico tem VOZ está com os dias contados, pois o POVO despertou e exige uma administração pública transparente, inclusiva e que permite a participação popular.
Neste momento, a esperança está no ECO e EMPATIA do hino escrito por José J. de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque, cujo tom musical foi consolidado por Leopoldo Américo Miguez, senão vejamos:
“ (...)
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
(...)
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
(...)”
Destarte aos conceitos pretéritos, presentes e das perspectivas de futuro que se espera da nossa REPÚBLICA, percebe-se claramente que o hino doravante escrito contém o sentimento do POVO em todos os tempos pois impõe que a VOZ do POVO seja ouvida e que o governo tenha EMPATIA para com os seus governados pautando por uma gestão ética, moderna e transparente e principalmente, que não atenda somente as “castas políticas”. Como bem descrito no hino, o POVO quer a glória de ter esperança de um novo porvir, com visões que embale triunfos de quem por ele esteja lutando.
VIVA A REPÚBLICA DA EMPATIA! Que a EMPATIA vença a RAIVA.
PEDRO PAULO PEIXOTO DA SILVA JUNIOR, Advogado, Especialista em Direito Tributário, Doutorando em Ciências Sociais e Jurídicas pela UMSA, Professor Universitário e de Cursos preparatórios da Disciplina de Direito Tributário. É candidato da Oposição na eleição da OAB-MT e líder do movimento “Por uma Nova OAB”.
Assessoria/Caminho Político
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