Para o parlamentar, essa união não coaduna com o princípios da legenda. Seguindo os passos do vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, o vereador Marcus Brito também não pretende permanecer no PV, caso a sigla componha a federação com PT, PSB e PCdoB. Stopa já adiantou que teme as consequências da federação, que impactará as eleições de 2024. Brito, por sua vez, promete acompanhar seu o presidente estadual da sigla. “A gente faz uma política de centro-direita. Essa federação, a gente não vê com bons olhos, mas eu vou aguardar o direcionamento do nosso líder partidário, que é o José Roberto Stopa”, disse o parlamentar em entrevista ao Leiagora.
Por hora, Brito diz que os integrantes do partido a nível estadual e municipal estão analisando o cenário e aguardando a decisão da direção nacional para saber que rumo tomar.
Caso a federação se concretize, Brito adianta que o partido já tomou a decisão de liberar seus filiados, sem risco de puni-los.
“Se acontecer, se federar, os vereadores de mandato vão ter o livre acesso a outro partido, não vai precisar ser expulso. Cada um vai ter sua carta e vai poder ir tranquilamente para outro partido. Aí nós vamos fazer umas reuniões futuras, mas todo esse direcionamento eu vou aguardar um posicionamento do José Roberto Stopa, nosso presidente estadual”, pontuou.
Outro vereador do PV que também já se demonstrou insatisfeito com a possível fdderação com o PT é Mario Nadaf. O parlamentar está trabalhando no sentido de viabilizar o seu nome para a disputa eleitoral que ocorre em outubro deste ano.
Ele pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, e acredita que a aliança com o PT pode prejudicar o seu projeto. Diante disso, ele também não descarta vir a deixar a agremiação.
Eduarda Fernandes/Caminho Político
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