Entidades representativas de profissionais de imprensa, como a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), estão planejando uma série de iniciativas de combate à violência de gênero para marcar o Dia Internacional da Mulher. Dentre essas iniciativas, destaque para o esforço para que o Brasil ratifique a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho, que entrou em vigor em junho do ano passado e é a primeira norma internacional destinada a prevenir, punir e eliminar a violência no mundo do trabalho. Até o momento, apenas seis países ratificaram a Convenção 190 (Argentina, Equador, Fiji, Namíbia, Somália e Uruguai). “A Convenção fornece a primeira definição internacional de violência e assédio no mundo do trabalho, incluindo violência de gênero e assédio. No caso das jornalistas, trata-se de um importante instrumento para acabar com violências cotidianas que não partem apenas de superiores hierárquicos, mas também de colegas e ate de fontes”, conta Samira de Castro, da Comissão de Mulheres da FENAJ.
Atos
Presidente da FENAJ, Maria José Braga orienta que as mulheres jornalistas participem dos atos do 8 de Março organizados pelos movimentos sociais e sindicais em suas cidades.
“Além disso, sugerimos a realização de eventos sobre temas relativos às mulheres jornalistas no contexto local. Cada sindicato pode estabelecer atividades e temas derivados que melhor se adequem à realidade local, com o formato presencial ou on-line levando em conta as questões sanitárias da pandemia de Covid-19”, acrescenta a dirigente.
Maria José também lembra que a categoria de profissionais de imprensa no Brasil é composta majoritariamente por mulheres. “Daí a necessidade de debatermos trabalho decente com foco na questão de gênero”, pontua.
A FENAJ também vai veicular no dia 8 de março uma campanha virtual para homenagear profissionais pioneiras da categoria. Já o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) promoverá, via Comissão da Mulher, a 3ª Jornada de Mulheres, que terá debates sobre violência de gênero no mundo do trabalho e no jornalismo.
Assessoria/Caminho Político
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