Doenças no trato respiratório se tornam mais frequentes nesta época do ano. O outono marca a transição do verão para o inverno e a chegada dos dias mais secos, com a umidade do ar cada vez mais baixa. Com isso, as crianças podem começar ter mais dificuldade para respirar. A médica pediatra e professora do Idomed Fapan, Sandra Coenga, explica que, com a dificuldade para respirar, a entrada dos vírus no chamado “trato respiratório” é facilitada. Cuidados básicos como priorizar as brincadeiras ao ar livre e aumentar a ingestão de líquidos podem ajudar a evitar que as crianças fiquem doentes nesta época do ano.
“Os pais e cuidadores podem investir nas vitaminas em comprimidos, mas também nas vitaminas que são absorvidas de forma natural, como a C, A e D. Sucos de frutas cítricas com folhagens, como laranja com couve, são importantes para auxiliar essa ingestão. Ao mesmo tempo em que ajudam a hidratar, fornecem as vitaminas que as crianças precisam. É importante que o suco seja preparado de forma natural, no momento em que a criança for beber”, explica a médica.
O cuidado redobrado neste período, explica a professora do Idomed, pode evitar que a criança seja acometida pelos quadros respiratórios de repetição e auxiliar a sua rápida recuperação.
Nesta época do ano, as infecções virais, bacterianas e até mesmo as de origem alérgica se tornam mais frequentes. Para ajudar no processo de identificação do tipo de infecção, a médica orienta que os pais observem pequenos sinais.
“Rinite viral, normalmente, é quando a criança começa com tosse, espirros e o nariz começa a escorrer sem nenhuma explicação, sem que ela tenha sido exposta a pó, perfume, flores. Se ela foi exposta a algum destes elementos, é provável que a origem seja alérgica. Já se a criança começa com esses sintomas e, logo em seguida, o nariz começa a apresentar, no lugar da coriza, uma secreção purulenta ou febre, mesmo que baixa, é provável que seja uma rinite bacteriana. O importante, após o diagnóstico, é tratar os sintomas, pois a rinite pode evoluir para um quadro mais grave”, explica Sandra Coenga.
A médica pediatra alerta, ainda, para a necessidade de manter a vacinação das crianças em dia. “Hoje, tem a vacina antipneumocócica, que vai prevenir pneumonia, a pentavalente e a vacina da influenza, que é a da gripe, é disponibilizada pelo Ministério da Saúde no SUS para crianças a partir de seis meses até cinco anos de idade. É muito importante para que a criança esteja vacinada para enfrentar essas doenças mais frequentes deste período”, orienta.
Assessoria/Caminho Político
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