Em uma entrevista na Capital, o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), disse que espera que a investigação da morte do agente Alexandre Miyagawa de Barros, 41, pelo vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), ocorra com transparência e rapidez. A Polícia Civil confirmou que a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) recebeu o laudo da Politec, apontando que a vítima foi atingida por três disparos nas costas pelo vereador. “Agora obviamente quem tem que fazer isso e fazer com transparência e o Judiciário, então nós temos que ter claro que cabe ao Judiciário determinar se foi legítima defesa se foi assassinato, o que foi. Esperamos que isso ocorra com transparência e rapidez para que os fatos sejam o mais breve esclarecidos”, disse.
Nesta semana ainda, a Justiça acolheu parcialmente requerimento efetuado pelos promotores de Justiça que integram o Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado de Mato Grosso e determinou a apreensão de todos os aparelhos celulares do vereador. O mandado de busca foi cumprido na residência do investigado e apreendidos dois aparelhos celulares.
O juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, que assinou a decisão negou, no entanto, pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público de Mato Grosso contra Paccola, sob o argumento que mesmo que o vereador tenha ações na Justiça, nenhum processo estaria ‘transitado em julgado, assim, ele permaneceria como réu primários e teria ‘bons antecedentes’. “Neste caso, o representado é tecnicamente primário e não possui condenações pretéritas, possui bons antecedentes, além de possuir ocupação lícita e endereço fixo, donde se divisa que não há fato concreto a dar sustentáculo ao periculum libertatis”.
Assessoria/Caminho Político
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