Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso
Cons. Benjamin Duarte Monteiro, Nº 01, Ed. Marechal Rondon

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra

Prefeitura Municipal de Tangará da Serra
Avenida Brasil, 2351 - N, Jardim Europa, 78.300-901 (65) 3311-4800

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)
Agora como deputado estadual, Eugênio tem sido a voz do Araguaia, representa o #VALEDOARAGUAIA! 100% ARAGUAIA!🏆

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Prefeitura de Rondonópolis

Prefeitura de Rondonópolis
Endereço: Avenida Duque de Caxias, 1000, Vila Aurora, 78740-022 Telefone: (66) 3411 - 3500 WhatsApp (Ouvidoria): (66) 9 8438 - 0857

sábado, 23 de julho de 2022

Foto motivou assassinato de Bruno e Dom, diz MPF

Órgão denuncia três pessoas por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Indigenista brasileiro e jornalista britânico foram mortos em 5 de junho na Amazônia.O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta quinta-feira (21) três suspeitos pelo assassinato do indigenista e servidor da Funai Bruno Pereira, 41, e do jornalista britânico Dom Phillips, 57. Réus confessos, Amarildo Oliveira (conhecido como "Pelado”) e Jefferson da Silva Lima (o "Pelado da Dinha”) responderão pelos crimes de duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver junto a Oseney de Oliveira (o "Dos Santos”), cujo envolvimento foi apontado por testemunhas.
Um quarto suspeito, conhecido como "Colômbia”, detido pela Polícia Federal desde 8 de julho e apontado como mandante do crime, não foi incluído na denúncia.
Segundo o órgão, o assassinato teria acontecido porque Bruno pediu a Dom que fotografasse o barco dos acusados. O MPF considera o motivo "fútil" e aponta que isso pode agravar a pena. O jornalista fazia pesquisas para um livro sobre a Amazônia.
Bruno e Dom foram mortos a tiros na manhã do dia 5 de junho, ao voltarem de uma expedição pelo Vale do Javari, no Amazonas, e tiveram seus corpos queimados e enterrados. Seus cadáveres só foram encontrados dez dias depois.
A região onde o crime ocorreu faz fronteira com a Colômbia e o Peru, tem a maior concentração de povos indígenas isolados do mundo e é alvo da cobiça de criminosos.
Segundo a Procuradoria, Bruno e Amarildo haviam se desentendido em outras ocasiões por causa da pesca ilegal em território indígena, que o servidor da Funai trabalhava para coibir.
"Bruno foi morto com três tiros, sendo um deles pelas costas, sem qualquer possibilidade de defesa [...] Já Dom foi assassinado apenas por estar com Bruno", afirma o Ministério Público em nota.
O processo corre em Tabatinga (AM). A Justiça Federal retirou o sigilo dos autos.
ra/lf (Efe, ots)cp
@cpweb @caminhopolitico

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos