Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

GOVERNO DE MATO GROSSO

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)

Deputado Estadual Drº. Eugênio de Paiva (PSB-40)
Agora como deputado estadual, Eugênio tem sido a voz do Araguaia, representa o #VALEDOARAGUAIA! 100% ARAGUAIA!🏆

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

sábado, 27 de agosto de 2022

ELEIÇÕES 2022: Em sabatina, Tebet atribui falta de apoio à polarização

Candidata diz que governará com "alma da mulher e coração de mãe" e que primeira medida será pela igualdade salarial entre os gêneros. Ela criticou divisões internas no MDB e afirmou que tentaram "puxar seu tapete". A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, em sabatina no Jornal Nacional nesta sexta-feira (27/08), atribuiu à polarização a falta de apoio dentro de seu partido, e tentou se afastar das manchas deixadas pelo envolvimento de membros da legenda em escândalos de corrupção nos últimos anos.
Ela prometeu aumentar a representatividade das mulheres na política, e disse que seu primeiro projeto a ser enviado para o Congresso será a equiparação salarial entre mulheres e homens.
A chapa de Tebet inclui também PSDB, Cidadania e Podemos, e representa o esforço de partidos de centro-direita de tentarem emplacar um nome na chamada "terceira via", após a desistência de outros postulantes desse campo, como o ex-governador paulista João Doria (PSDB).
Seu programa de governo combina uma perspectiva liberal na economia a propostas para reduzir a pobreza e proteger a primeira infância e o meio ambiente.
Ela tem apenas 2% de intenções de voto segundo a última pesquisa Datafolha, que a coloca no quarto lugar na disputa, e sua candidatura foi rifada por alguns líderes do seu próprio partido, que optaram por apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno.
Antes de ser senadora, foi prefeita de Três Corações e vice-governadora do Mato Grosso do Sul. Ela é filha do ex-governador do Mato Grosso do Sul e ex-presidente do Senado Ramez Tebet, morto em 2006.
Polarização e falta de apoio
Para Tebet, a polarização entre as candidaturas de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) é a principal causa da falta de apoio dentro de seu próprio partido, e fez com que muitos dos seus correligionários fossem cooptados por outras candidaturas.
O entrevistador William Bonner lembrou que Líderes do MDB declararam apoio a outros candidatos em 9 estados e no Distrito Federal. A candidata respondeu afirmando que a polarização política e ideológica estaria "levando o país para o abismo", mas disse que muitos prefeitos nesses estados a apoiam.
Ela disse que muitos tentaram "puxar seu tapete"; tentaram levar o partido para o lado de Lula e chegaram a judicializar sua candidatura, mas assegurou que o MDB não é mais uma legenda fisiológica.
MDB e corrupção
Ao se perguntada sobre o fato de membros de seu partido terem se envolvido em escândalos de corrupção, como no chamado "petrolão", ela disse que "o MDB é maior do que meia dúzia de caciques".
Ela ressaltou que o MDB não seria a única legenda ter esse problema, mencionando o Partido Liberal, ao qual pertence o atual presidente da República.
Tebet assegurou que não vai blindar ou impedir a ação dos órgãos de fiscalização sobre seu governo, e que visa garantir a autonomia do Ministério Público, da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Polícia Federal e outros órgãos de fiscalização.
Candidatura feminina
Ela ressaltou que o fato de ser mulher fará com que governe o país de maneira diferente. "A presidente que vai estar governando o Brasil não é a senadora, não é a deputada, que foi prefeita. É a alma da mulher e coração de mãe".
A candidata rejeitou a crença de que mulheres não votam em mulheres. "A mulher vota em mulher, se souber que tem uma mulher competitiva, corajosa, que trabalha".
A falta de representatividade das mulheres na política não é um problema exclusivo do MDB, disse a candidata, afirmado que os partidos em geral só cumprem a cota de candidatas mulheres e às vezes utilizam candidatas "laranjas".
Ela citou seu currículo de lutas pelos dinheiros das mulheres e disse que vai propor ao Congresso a equiparação salarial entre mulheres e homens, além de fazer valer uma cota de 30% de mulheres nas executivas dos partidos.
Tebet assegurou que, se eleita, promoverá uma divisão igualitária dos Ministérios entre mulheres e homens
Transferência permanente de renda
A emedebista propôs um programa de transferência permanente de renda no valor de 600 reais mensais, mas admitiu que isso só vai ser alcançado se o governo furar o teto dos gastos em 60 bilhões de reais.
Ela, porém disse que 600 reais ajudam na alimentação, mas não pagam o aluguel.
A candidata defendeu uma taxa de lucros e dividendos a ser cobrada dos mais ricos para tirar o peso sobre os mais pobres, além de aumentar o número de isentos para alcançar o máximo possível a classe média.
Entre outros objetivos citados pela candidata estão a erradicação da miséria, diminuição da pobreza e acabar com a fome. A candidata ressaltou que o Brasil alimenta o planeta, mas é incapaz de fazer o mesmo por sua população.
Trabalho informal
Simone Tebet propõs a criação de um seguro de renda para os trabalhadores informais, que funcionaria de modo semelhante ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O plano, que incluiria os informais que estão no Auxílio Brasil, prevê a transferência de 15% de seus rendimentos para um fundo, ao qual os trabalhadores poderão recorrer duas vezes por ano.
rc (ots)cp
@caminhopolitico @cpweb

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos