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sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Amazônia tem pior agosto de queimadas desde 2010

Número de focos de incêndio supera inclusive os registros de agosto de 2019, quando imagens de chamas na floresta correram o mundo e geraram forte pressão internacional contra o governo Bolsonaro. A Amazônia registrou 33.116 focos de queimadas em agosto, o maior número para o mês desde 2010, quando 45.018 focos foram registrados, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (01/09) pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O número de focos de calor medido pelos satélites do Inpe entre e 1º e 31 de agosto é cerca de 25,9% superior à média registada pelo instituto para o mês desde 1998 (26.299).
Nos quatro anos do governo do presidente Jair Bolsonaro, o número de queimadas em agosto superou o patamar de 28 mil, sendo a marca deste ano a mais alta. Os dados deste ano superam inclusive os registros de agosto de 2019 (30.900), quando imagens dos incêndios na Amazônia circularam pelo mundo e geraram forte pressão internacional contra o governo brasileiro.
Apenas no último dia 22, a região teve 3.358 alertas de foco de incêndio, o pior dia de queimadas em 15 anos.
De janeiro a agosto, os focos de incêndio registrados na Amazônia totalizam 46.022, contra 39.424 no mesmo período do ano passado.
Citado pelo portal G1, o programa de monitoramento ambiental Copernicus, da União Europeia, a quantidade alarmante de focos de incêndios na Amazônia afetaram "seriamente” a qualidade do ar na América do Sul.
A temporada de incêndios na Amazônia geralmente compreende o período entre junho e outubro, mais seco, mas a derrubada da floresta antes de queimá-la ocorre ao longo do ano.
Outro levantamento divulgado recentemente mostrou que nos últimos 12 meses, a Amazônia Legal teve o maior índice de desmatamento em 15 anos. Segundo dados do Imazon, de agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo e 3% a mais do que nos 12 meses diretamente anteriores (entre 2020 e 2021).
md/lf (Lusa, AP, ots)cp
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