Deputada eleita do PL dispara críticas contra Moraes e diz não temer perder cargo

A deputada federal eleita Amália Barros (PL) criticou o despacho do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quanto a representação do PL sobre supostas falhas nas urnas eletrônicas no segundo turno das eleições presidenciais. Na tarde de terça-feira (22), o presidente Nacional do PL Valdemar Costa Neto apresentou argumentos à imprensa contra o pleito. Pede a verificação extraordinária do resultado do segundo turno da eleição presidencial. Para a sigla, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria ganhado as eleições com 51,05% dos votos. Em resposta, Moraes deu 24 horas para o partido apresentar o relatório completo sobre o suposto mau funcionamento das urnas em ambos os turnos, "sob pena de indeferimento da inicial".

No despacho, ele ainda apontou que as urnas “foram utilizadas tanto no primeiro turno quanto no segundo turno das eleições de 2022”. Para Amália, o presidente da Corte Eleitoral quer gerar uma “pressão política” entre os parlamentares eleitos pela sigla do presidente Jair Bolsonaro e garantiu não temer um possível perda do cargo.

“Esse é o despacho mais rápido da historia do Alexandre de Moraes, querendo gerar uma pressão politica entre os deputados e senadores eleitos no primeiro turno, pedindo para o PL apresentar as falhas também do primeiro turno, o que não está em jogo”, disse em vídeo divulgado nas redes sociais.

“A gente está junto independente, mesmo que isso resulte na nossa própria eleição. A gente tem como foco e objetivo a transparência das eleições e o futuro do nosso pais”, acrescentou. Segundo ela, os parlamentares do PL estão unidos para que haja “transparência e esclarecimentos” das eleições.

Assessoria/Caminho Político

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