Concebida para dar continuidade, no atendimento de todas as mulheres e meninas, inicialmente atendidas pelos órgãos de combate a violência, a Casa de Sarita, está promovendo o tratamento, a capacitação e a profissionalização destas pessoas para que elas se tornem independentes e tenham autonomia em suas vidas. Inaugurada no último dia 08 de maio durante as solenidades em comemoração aos 156 Anos de Fundação de Várzea Grande, a Casa de Sarita, já tem toda uma gama e volume de atendimentos para resgatar essas pessoas e abrir novas perspectivas para elas.
Idealizadora da Casa de Sarita, a primeira-dama de Várzea Grande, Promotora de Justiça, Kika Dorilêo Baracat, tem acompanhado de perto o trabalho que vem sendo feito no espaço social, e faz questão de participar da abertura e conclusão de oficinas que estão sendo realizadas.
Nesta sexta-feira (26), antes de se reunir com as coordenadoras dos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), ela acompanhou as aulas de automaquiagem, costura criativa, e fez questão ainda de visitar os canteiros de hortaliças e plantas fitoterápicas.
‘É um prazer vir a esse local e ver que esse espaço está desenvolvendo ações e serviços voltados para meninas e mulheres. Muito me orgulha saber que essa gestão tem buscado atender a esse público, e principalmente, oferecendo diversos serviços nas áreas de saúde, assistência social e práticas esportivas, e o mais importante, acolhendo de forma humanizada, todas aquelas que desejam mudar de vida”, destacou Kika Dorilêo.
A primeira-dama lembra que a proposta da Casa de Sarita é dar às mulheres e meninas a possibilidades de empreender, porém é ofertado ainda, serviços de saúde como atendimento psicológico e terapêutico para aquelas que necessitam. “Neste sentido resolvemos realizar esse encontro com as coordenadoras do CRAS para pedir que façam o trabalho de reconhecimento dessas mulheres e que as encaminhem para a Casa de Sarita. São vocês que efetivamente dão a cara para a política social da gestão, porque estão lá na ponta, abraçam, acolhem e recebem primeiro essas mulheres. A Casa de Sarita nasceu com essa proposta, de ser um complemento para o trabalho que vocês desenvolvem no CRAS. É um local onde essas mulheres e meninas são acompanhadas e possam sair de lá com sua vida e de sua família encaminhada”, destacou.
Kika Dorilêo disse ainda que antes de inaugurar a Casa de Sarita havia feito uma pesquisa de locais - em todo o país, que oferecesse serviços voltados, especificamente, às mães de família. “Tenho certeza de que a casa da forma em que está moldada, reunindo assistência social, saúde, educação, cultura, esporte e lazer, em um único espaço, em nenhum lugar do Brasil tem uma casa assim. Nós aqui em Várzea Grande temos o que há de melhor para oferecer às nossas mulheres e meninas. Existem casas similares há essa, uma em São Paulo, voltada para a área da saúde, e uma no interior do Nordeste com atendimento assistencial. Aqui as mulheres são tratadas de forma diferente, não por serem frágeis, mas por serem especiais”, apontou a primeira-dama e promotora de Justiça.
CANAL DE COMUNICAÇÃO: Ela destacou a importância da comunicação direta com as mulheres residentes nos bairros mais distantes e que se dirigem aos CRAS em busca de serviços e informações. Ela propôs a criação de um canal de comunicação, grupo de whatsapp, para que elas possam ter conhecimento dos serviços que estão disponíveis na Casa de Sarita e buscar atendimento sem burocracia. “Essa é uma forma de facilitar a busca por esses serviços, e de informar a um número maior de pessoas, a existência da Casa de Sarita”.
NOVIDADE: Kika Dorilêo Baracat frisou ainda que a gestão municipal cedeu uma van que irá percorrer os CRAS e fazer o transporte de mulheres e meninas até a Casa de Sarita. “Sabemos que muitas vivem em locais distantes e que não tem condições de pagar pelo transporte, e nós queremos atingir esse público, porque sabemos também que são essas pessoas que necessitam de nosso apoio e de nosso acolhimento. Vamos organizar junto a secretaria de Assistência Social um cronograma com rotas para o atendimento de cada das unidades do CRAS existente em nosso município e fazer a agenda de serviços para atendimento. Por isso, a participação das coordenadoras dos CRAS é essencial para a busca ativa dessas mulheres e meninas que possam estar precisando do nosso auxílio”.
Assessoria/Caminho Político
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