De acordo com ele, a cadeia que pode ser fomentada pela pesca esportiva é imensa e muito mais vantajosa. “O mesmo peixe vai ser pescado várias vezes e trazer mais atrativo turístico e renda para a população. Se o peixe estiver vivo a pessoa terá emprego para o resto da vida, daqui a cinco anos as coisas estarão infinitamente melhores”, disse Jhonny.
O consultor técnico em turismo de pesca esportiva, Kelven Lopes, que é a favor da aprovação da proposta, disse que a atividade pesqueira envolve múltiplos fatores e o pescador que se capacitar na área do turismo ganhará mais com a pesca esportiva. “O declínio do estoque pesqueiro é incontestável. O peixe vivo vale muito mais do que aquele levado para casa. O esporte leva renda às regiões mais carentes, ribeirinhas, gerando emprego para muitas pessoas”.
Allison Trindade, presidente da Associação Mato-grossense de Ecoturismo e Pesca que também participou da live, afirmou o único futuro dos rios é trazer pesca para uma forma mais profissional. “Sempre sentimos a falta de políticas públicas nesse sentido e o projeto é visto com bons olhos pelo setor. Isso não é um chute do governo, já acontece em outros estados e países e sabe-se que funciona muito bem”.
De acordo com ele, a proibição de pesca do Dourado mostrou que dá certo a suspensão da pesca predatória. “Vai acontecer com todos os peixes do estado de Mato Grosso. Quem tem seu comércio de isca viva, não mudará nada, continuará vendendo, o turismo aumentará, os ganhos são garantidos”.
Carlos Magno que é empresário do ramo do turismo de pesca esportiva, era pescador e depois do estado de Goiás ter proibido, se adaptou para o turismo. “Eu era pescador assim como meu pai, aqui em Goiás participamos dessa transição e isso é muito bacana. Garanto para vocês que 1 dia de turismo vale por 1 semana de pesca predatória”, ressaltou.
A Live teve grande apoio das pessoas que acompanharam com comentários positivos defendendo o projeto e lançando a hashtag #PeixeVivoValeMais. Janaina Riva (MDB), Carlos Avalone (PSDB) e Claudio Ferreira também externaram apoio ao debate idealizado por Diego Guimarães.
O deputado Diego ressaltou que o projeto garante que a população poderá pescar e comer no local. Outro ponto lembrado pelo parlamentar é a garantia de capacitação dos pescadores e o pagamento de salário durante o período de proibição. Por fim, via uma emenda do deputado, a pesca e transporte de espécies exóticas estarão garantidas.
Assessoria/Caminho Político
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