TROCA PARTIDÁRIA: Senadora Soraya Thronicke anuncia sua filiação ao Podemos em busca da reeleição em 2026

A senadora do Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke, vai assinar na quarta-feira (28), em Brasília (DF), a sua ficha de filiação ao PODEMOS. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da parlamentar, na manhã desta segunda-feira (26), comunicando sua desfiliação à direção do União Brasil. No Podemos, ela vai fazer uma dobradinha com o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB). “Saio do União Brasil com o sentimento de gratidão por tudo o que lá vivi e com o sentimento de dever cumprido em relação às missões que lá abracei. A ida para o PODEMOS tem a ver com as perspectivas de ampliação da minha base e condições para uma possível reeleição. Saio do União Brasil grata pelas oportunidades e em plena harmonia com o partido”, declarou a parlamentar, através de sua assessoria.

A filiação de Soraya ao Podemos é um passo a mais para a formação da Federação do partido com o PSDB, o que seria uma nova frente de centro-direita no país. “O Podemos tem um projeto melhor pra mim, bem melhor”, comentou Soraya com aliados.

A parlamentar pertencia ao União Brasil, legenda essa que surgiu em 2022 quando o PSL se fundiu com o DEM. Em 2018, pelo antigo PSL.

Soraya foi eleita pela primeira vez para um cargo público, ficando em segundo lugar na disputa pelo Senado Federal. Em 2022, Soraya foi candidata à Presidência da República e ficou em quinto lugar no primeiro turno.

Soraya ganhou destaque durante os debates televisivos, usando frases de efeito para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL), o chamando de "nem-nem", ou seja, “nem estuda nem trabalha”.

Outra declaração que deu o que falar, foi em resposta a Padre Kelmon (PTB), que a atacou por defender a unificação dos impostos, o chamando de “cabo eleitoral” de Bolsonaro.

“Sobre imposto único, vi que o senhor estudou . O senhor parece seu candidato ‘nem-nem’. Nem estuda, nem trabalha”.

Logo depois, Soraya afirmou que, durante a pandemia de COVID-19, o padre não deu “extrema-unção porque é um padre de festa junina”.

Assessoria/Caminho Político

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