O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, optou por não fazer comentários sobre a declaração do governador Mauro Mendes, que manifestou apoio à pré-candidatura de Fábio Garcia, atual Casa Civil interino, à Prefeitura de Cuiabá. Na sexta-feira (21), Mauro Mendes afirmou publicamente que assumiu o compromisso de apoiar a pretensão de Fábio Garcia para a candidatura à prefeitura, em detrimento de Botelho. Questionado pela imprensa sobre a possibilidade de uma conversa com o governador a respeito do assunto, Botelho evitou a resposta.“Não há mais o que conversar com o governador. Para que conversar? Ele já fez a declaração, e está feito”, disse Botelho.
Dentro do partido União Brasil, Eduardo Botelho e Fábio Garcia estão disputando a indicação para a candidatura a prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024. O apoio declarado por Mauro Mendes a Fábio Garcia acrescenta um novo elemento ao cenário político da cidade, tornando a disputa interna mais complexa, o que pode levar inclusive a saída do presidente da AL do partido.
A declaração do gestor do Estado, de que assumiu o compromisso de apoiar a candidatura a prefeito de Cuiabá, em 2024, do deputado federal licenciado e atual Casa Civil, Fábio Garcia (União), foi feita nesta sexta-feira (21), à imprensa.
De acordo com o governador houve uma conversa com aliados, logo após as eleições de 2022 ao qual ele teria questionado sobre o interesse em ser candidato à Prefeitura de Cuiabá em 2024. E nesta reunião, Botelho à época teria negado o interesse na disputa, enquanto Garcia sinalizou que poderia ser o candidato do grupo.
“No ano passado, o presidente Botelho falou comigo algumas vezes sobre esse tema e disse que ele não seria candidato. Acabaram as eleições de 2022, o Fabio Garcia falou comigo. Falei com algumas pessoas mais próximas, ninguém tinha interesse e aí eu firmei com ele um compromisso de apoiá-lo nas eleições para prefeito em 2024”, revelou.No entanto, apesar do apoio de Mendes, o nome de Garcia ainda não foi chancelado como candidato do União ao Palácio Alencastro no ano que vem. Conforme o governador, a decisão será tomada em conjunto com o grupo de aliados.
Assessoria/Caminho político
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