Na tarde desta quarta-feira 2, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), foi ao Ministério Público do Estado (MPE) protocolar denúncias contra a Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso (CGE-MT), alegando lentidão em relação às denúncias feitas contra o governo do Estado e de perseguição contra denúncias de adversários políticos, por exemplo o próprio prefeito. “Hoje apresentamos provas irrefutáveis contra a Controladoria Geral do Estado, órgão de suma importância para o controle interno e as autorias que balisam os procedimentos investigatórios, que infelizmente no governo do Estado atual, deixa o papel de controle interno e dos atos fiscalizatórios de lado para se transformar uma assessoria de fachada dos interesses do governador do estado”, acusa Emanuel Pinheiro.
O prefeito diz ainda que o governador Mauro Mendes (União Brasil), tem usado e aparelhado a máquina pública para perseguir inimigos políticos, adversários e proteger amigos.
Para denúncia, o prefeito juntou documentos, conversas em mensagens de Whatsapp, processos, procedimentos, entre outras denúncias e ofícios que segundo ele são um verdadeiro “deboche” para a sociedade. “Com muita seriedade essas denúncias têm que vir a público e precisam ser mostradas à sociedade mato-grossense”, destaca Emanuel.Emanuel Pinheiro também se cita os servidores, esclarecendo que eles não têm relação com a denúncia e que está se referindo ao ex-controlador geral e atual controlador geral, Paulo Farias Nazareth Netto.
Ainda de acordo com a denúncia, há celeridade, sendo “esperta e pró-ativa” com empenho na apuração das investigações dos assuntos relacionados à prefeitura de Cuiabá, no entanto há lentidão para as investigações relativas ao governo estadual.
O prefeito ressalta como exemplo a Operação Hypnos que segundo ele trabalhou 14 dias na auditoria, em menos de 30 dias estava na rua cumprindo mandados. Enquanto isso, a Operação Espelho, onde menciona a existência de uma verdadeira organização criminosa, com estruturas sólidas e profissionais com o propósito de desviar recursos públicos administrados pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, já se foram mais de 740 dias para fazer o relatório que até hoje não foi entregue com a justificativa de falta de efetivo e de que falta tempo.
Tempo esse considerado relativo para Emanuel Pinheiro que cita na denúncia Albert Einstein, “o tempo é relativo para CGE, em relação ao Município de Cuiabá, que a ela falece atribuição, o tempo corre rápido e as investigações demoram dias, em alguns casos horas”.
Segundo Emanuel, os atos cometidos pela CGE a mando do governador ferem o estado democrático de direito. E cita que uma das justificativas para haver a intervenção são duas ordens judiciais descumpridas que foram na verdade assinadas pelo próprio governador, quando ele era prefeito de Cuiabá.
“Olhando de 2020 para cá, quando o governador assumiu o estado e eu fui à reeleição não tenho dúvida que a Controladoria Geral do Estado, infelizmente é uma das instituições, é um dos órgãos que estão aparelhados para perseguir adversários e proteger amigos do governador”.
Assessoria/Caminho político
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