Senadora defende duplicação da Rodovia dos Imigrantes, mas alerta: “vai demorar a sair”

A senadora Margareth Buzetti (Progressista), em entrevista exclusiva ao VGN, concedida hoje (04.08), destacou sua posição sobre a duplicação da Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande, sua participação na comissão da Reforma Tributária e sua visão sobre o impacto da reforma para Mato Grosso. No que diz respeito à duplicação da Rodovia dos Imigrantes, a senadora enfatizou sua aprovação para o projeto. Ela esclareceu que, embora a duplicação esteja em processo, há algumas etapas a serem cumpridas antes de sua efetivação. Segundo Margareth Buzetti, a contorno norte é uma prioridade e já está em andamento, pois a situação da Rodovia dos Imigrantes se tornou crítica e tem impactado negativamente a mobilidade na região.

“Olha, a Rodovia dos Imigrantes, na duplicação da BR 163, ela não contemplava o trecho da Imigrantes. Depois, quando foi falado para voltar a concessão para o Estado, falou-se em incorporar a duplicação. Como está saindo o Contorno Norte, lá, a Imigrantes estava tão ruim que eles estão arrumando ela, mas deve, sim, sair a duplicação da Imigrantes. Mas, primeiro vai sair a Contorno Norte, porque é necessário”, enfatizou.

A senadora reconheceu que a demora na duplicação da Rodovia dos Imigrantes pode causar prejuízos significativos para Várzea Grande, ressaltando a importância de sua conclusão para a comunidade. Ela afirmou que está ciente do traçado e das complicações geradas pela demora na conclusão das obras. “Sou favorável a duplicação, só que ela vai demorar um pouco. Ela não vai sair já, de imediato”, reafirmou.

Quanto à sua participação na comissão da Reforma Tributária, Margareth Buzetti destacou que a reforma é um tema crucial e que transcende a política partidária, sendo uma demanda antiga que visa simplificar o complexo sistema tributário do país. Ela acredita que sua participação na Comissão não apresenta conflito de interesses e que a busca por um sistema tributário mais justo e eficiente é um objetivo compartilhado por diversos setores da sociedade.

“A reforma tributária não é deste Governo, é uma reforma que vem desde o Governo passado, vem há anos se falando. Todo mundo concorda que precisa simplificar, que esse manicômio tributário é ruim, mas a gente precisa ver como e saber os impactos que terão para não pagar mais”.

Sobre o impacto da Reforma Tributária para Mato Grosso, a senadora alertou que a extinção do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) teria graves consequências para o Estado. Ela argumentou que a manutenção do Fethab é essencial para garantir a autonomia e o crescimento econômico de Mato Grosso. A senadora ressaltou que, apesar das dificuldades, foi possível incluir o artigo 20 na reforma, o que trouxe melhorias significativas para o Estado.

“Se não tiver o Fethab, Mato Grosso fica extremamente prejudicado. Mato Grosso perde ICMS demais, perde autonomia, perde tudo. Mato Grosso será um dos Estados que hoje é um dos que mais cresce, ele será um dos que menos crescerá em 10 anos”, enfatizou.

Margareth Buzetti também abordou a desigualdade regional, destacando a importância de considerar as diferenças entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ao discutir questões tributárias. Ela enfatizou a necessidade de políticas que considerem as particularidades de cada região para evitar aprofundar as desigualdades.

VGN/Caminho político

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