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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Twitter suspeito de colaborar com abusos do regime saudita

Autos de processo nos EUA revelam que empresa pode ter colocado milhares de usuários em risco ao, supostamente, repassar dados pessoais a autoridades que estariam por trás de graves violações dos direitos humanos. A rede social X, anteriormente chamada Twitter, teria ajudado a Arábia Saudita a cometer graves violações dos direitos humanos, fornecendo informações e dados pessoais de seus usuários a pedido de autoridades sauditas em quantidade muito maior do que ocorre, por exemplo, junto a países como Estados Unidos, Reino Unido ou Canadá. 
A empresa, adquirida no ano passado pelo bilionário Elon Musk, é alvo de um processo na Justiça americana movido em maio passado por Areej al-Sadhan, irmã de um funcionário saudita de uma entidade de ajuda humanitária que foi detido e condenado a 20 anos de prisão.
Segundo os autos do processo, ao qual o jornal britânico The Guardian teve acesso, três agentes sauditas teriam se infiltrado no Twitter e trabalhado como funcionários da empresa entre 2014 e 2015, o que teria levado à prisão do irmão de Al-Sadhan, Abdulrahman, e à exposição das identidades de milhares de usuários anônimos do Twitter. Alguns destes teriam sido presos e torturados como parte da repressão do governo saudita aos dissidentes.
Os advogados de Al-Sadhan incluíram no processo novas alegações de que o Twitter, ainda sob a liderança do então CEO Jack Dorsey, deliberadamente ignorou ou tinha conhecimento da campanha do governo de Riad para desmascarar seus críticos, o que não impediu a colaboração da empresa com os sauditas.
A atitude se justificariam por razões financeiras, uma vez que o governo saudita é um dos maiores investidores do Twitter.
Elo com assessor de Bin Salman
Segundo os autos do processo, o Twitter se tornou uma preocupação do governo saudita em 2013, depois de ter se tornado um veículo fundamental de apoio aos movimentos populares que eclodiram durante a chamada Primavera Árabe, quando vários países da região enfrentaram protestos em massa em prol da democracia.
Há registros de infiltrações no Twitter que datam de 2014, quando o saudita Ahmad Abouammo começou a acessar e enviar informações confidenciais às autoridades em Riad.
Nos autos do processo consta que Abouammo enviou uma mensagem a Saud al-Qahtani, um assessor próximo do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, através do próprio Twitter. "Proativamente e reativamente, vamos derrotar o mal", dizia a mensagem.
As advogados dizem se tratar de uma referência à identificação e perseguição de dissidentes sauditas que utilizam a plataforma. "O Twitter estava ciente dessa mensagem, descaradamente enviada através de sua própria plataforma, ou estava deliberadamente a ignorando", consta no documento da corte. Mais tarde, Al-Qahtani seria acusado pelos EUA de ser o mentor do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018.
Após Abouammo deixar o Twitter, em maio de 2015, ele manteve contato com a empresa para enviar alguns pedidos que recebera de Bader al-Asaker, um dos principais assessores de Bin Salman, que desejava obter informações sobre a identidade de alguns usuários.
Segundo consta nos autos, ele teria deixado claro à empresa que os pedidos eram feitos em nome de seus "antigos parceiros no governo saudita". Abouammo acabou sendo condenado nos Estados Unidos por agir como agente infiltrado da Arábia Saudita e por mentir ao FBI.
Twitter teria "amplo conhecimento" dos riscos
De acordo com os autos, o Twitter teria conhecimento, através de reportagens divulgadas à época, da liberação ilegal de dados pessoais internos e do fato de pessoas de dentro da organização possuírem acesso a essas informações.
A rede social, segundo o documento da corte, não somente "ignorou esse sinais de alerta [...] mas também estava ciente da campanha nociva".
O Twitter levaria tempo para notificar os usuários que foram alvos dessa ações, os informando que seus dados "podem" ter sido invadidos, sem fornecer maiores informações sobre a escala dessa invasão ou confirmar que isso teria de fato ocorrido.
Consta nos autos do processo que "ao fracassar em fornecer essa informação crucial, o Twitter colocou milhares de usuários em risco", e que alguns deles poderiam ter tido tempo de escapar do país se estivessem cientes de alguma ameaça.
Mesmo sabendo dos vazamentos de informações, o Twitter continuou a traçar suas estratégias com a Arábia Saudita. Seis meses depois de o FBI informar a empresa sobre a situação, Dorsey se reuniu pessoalmente com Bin Salman. Na ocasião, ambos discutiram como "treinar e qualificar equipes sauditas".
"Acreditamos no caso de Areej e vamos processá-lo com zelo. O que ela mais quer é que a Arábia Saudita simplesmente liberte seu irmão e permita que ele se junte à família nos Estados Unidos", disse ao Guardian Jim Walden, um dos advogados que representa Al-Sadhan.
Assessoria/Caminho político
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