Jornalistas veem decisão ‘esdrúxula’ do juiz Jurandir Florencio de Castilho, e dizem que irão recorrer

Com mais de 25 anos cobrindo os bastidores da política a polícia em Mato Grosso, os jornalistas Pedro Ribeiro e Laerte Lannes, afirmam que irão recorrer da sentença do juiz, Jurandir Florencio de Castilho, veem contradição e dizem que irão recorrer da sentença que os condenou há cinco anos por suposta extorsão do conselheiro, Antônio Joaquim, do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Pedro e Laerte veem a decisão como esdrúxula, contraditória, dizem que não cometeram crime e que irão recorrer junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.Segundo os jornalistas, no julgamento o juiz não considerou – o depoimento em audiência - do conselheiro que afirmou ter ordenado seu advogado, José Antônio Rosa, a convidarem os jornalistas a ir até seu escritório e preparar um flagrante para eles. “Em nenhum momento na decisão de mérito o juiz considerou que a própria suposta vítima confessou em juízo que partiu dela(conselheiro Antônio Joaquim) a ideia de orquestrar um flagrante’, disse Pedro Ribeiro.

Laerte Lannes também ficou perplexo com a sentença ao afirmar que a decisão do magistrado quanto ao artigo 158 é contraditória, pois só há crime quando há a suposta vítima, “não havia a suposta vítima, não houve constrangimento e o crime é impossível”.

Os jornalistas dizem que continuarão a denunciar as mazelas e as corrupções no poder público e dizem que a constituição brasileira assegura à liberdade de imprensa e que irão recorrer em todas as instâncias brasileiras até ao Tribunal Internacional de Justiça. “Não roubamos dinheiro público e nunca fizemos parte de organização criminosa”, afirma os jornalistas.

Assessoria/Caminho político

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