Carlos Fávaro aponta que jazida em Autazes (AM) pode suprir até 70% da demanda brasileira por cloreto de potássio. O senador Carlos Fávaro reuniu-se esta semana com o Advogado-Geral da União, Jorge Messias; com o advogado e ex-Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams; e com representantes do Instituto Pensar Agro para tratar do fortalecimento da indústria nacional de fertilizantes. O objetivo do encontro foi debater soluções para que o Brasil alcance autonomia na produção desses insumos e abandone a dependência que possui hoje das importações. Fávaro destaca que uma grande jazida de cloreto de potássio em Autazes (AM), tem capacidade de suprir de 40% a 70% da demanda brasileira de cloreto de potássio. “Estamos trabalhando para superar contenciosos judiciais e de licenciamento para que o local possa receber investimentos e o Brasil possa avançar, gerando emprego e oportunidades.”
O desenvolvimento econômico alcançado a partir da produção nacional de fertilizantes deve priorizar o bem-estar de indígenas e comunidades ribeirinhas locais, bem como garantir a preservação ambiental, acrescenta o senador. “É possível termos um empreendimento que respeite a questão ambiental e os ocupantes locais originários. Essa é a linha do trabalho”, assegura.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Brasil consome, atualmente, cerca de 8,5% dos fertilizantes a nível global, ocupando a quarta posição. Em 2021, o país importou cerca de 89% das 43 milhões de toneladas de fertilizantes utilizados na produção agrícola brasileira. No país, as culturas de soja, milho e cana-de-açúcar respondem por mais de 73% do consumo de fertilizantes.
Existe um Plano Nacional de Fertilizantes, que possui meta de, até 2050, produzir a metade desses insumos usados no Brasil. Mato Grosso, pela sua relevância na agropecuária brasileira, também se destaca no uso de fertilizantes. Recentemente, foi criado um plano estadual sobre o tema.
Assessoria/Caminho político
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