Piu, bronze em Tóquio-2020 e campeão mundial em Eugene-2022, foi o terceiro colocado com a marca de 47.26. É o 10º nome do atletismo brasileiro a ter duas medalhas olímpicas – sua conquista é o 21º pódio da modalidade na história dos Jogos.
O pódio olímpico de Paris teve os mesmos nomes de três anos atrás. Mas, na França, foi o hino norte-americano que tocou. Rai Benjamin foi campeão com 46.46, igualando seu melhor resultado na temporada, que também é o melhor do ano. O norueguês Karsten Warholm, recordista mundial e campeão no Japão, foi prata com 47.06.
Com a medalha olímpica no peito, Alison encerra a primeira metade da temporada. O brasileiro deixa Paris na segunda-feira (12/8) rumo a Clermont, na Flórida, onde mora. "Vamos voltar para os Estados Unidos para ajustar algumas coisas", afirmou Felipe de Siqueira, treinador do brasileiro. "Ainda temos alguns compromissos este ano, vamos confirmar as próximas competições."
Felipe é técnico de Alison desde o fim de 2017. Juntos, conquistaram os principais títulos da carreira do barreirista. O treinador fez sua avaliação sobre o ciclo olímpico e destaca o resultado conquistado na França.
"A gente teve um ciclo curto e alguns imprevistos, que foi a lesão em 2023. Mas conseguimos fazer tudo certo na hora certa. A preparação para os Jogos Olímpicos foi muito bem feita. O Alison se demonstrou consistente durante a temporada, chegamos aqui para brigar por uma medalha e conseguimos conquistá-la."
O ciclo olímpico curto foi de conquistas e dificuldades para Alison. Em 2022, fez uma temporada invicta até o Mundial de Eugene, onde conquistou o ouro com a sua melhor marca da vida, 46.29, atual recorde brasileiro e sul-americano. Também foi campeão invicto da Diamond League.
A temporada de 2023 foi prejudicada por uma lesão sofrida em fevereiro, no joelho direito. Piu fez uma artroscopia e só voltou a competir em julho, mas chegou ao Mundial de Budapeste sem ritmo de competição, e terminou em 5º, com 48.10.
Depois de uma ano frustrante, Alison tem conquistado boas marcas e muitas vitórias em 2024. Ele venceu cinco das seis etapas da Diamond League até agora e lidera a disputa do circuito, que será decidido nos dias 13 e 14 de setembro, em Bruxelas, na Bélgica. Além disso, entrou nos Jogos de Paris com a segunda melhor marca do mundo, 46.63, conquistado em Oslo (Noruega) no dia 30 de maio.
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Assessoria/Caminho Político
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