Entidades continuarão trabalhando juntas na luta contra qualquer tipo de preconceito e discriminação até 2030. A CBF anunciou nesta quinta-feira (26) a renovação do apoio ao Observatório da Discriminação Racial no Futebol. As entidades seguirão trabalhando em conjunto por um futebol e uma sociedade menos preconceituosa e discriminatória até o fim de 2030. O atual vínculo de cooperação entre as organizações se encerrava no fim de 2026. A divulgação da continuidade da parceria foi feita no evento realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, para a exposição do 10º Relatório Anual da Discriminação Racial no Futebol, produzido desde 2014. Esta é a terceira edição em que a CBF e o Observatório se unem para garantir ainda mais alcance aos resultados apresentados no documento, que serve de consulta para órgãos públicos, tribunais desportivos, imprensa e também pesquisadores do tema.
"Quero agradecer ao presidente Ednaldo. São dez anos de Observatório, mas a nossa chegada na CBF só se dá em 2022, muitos anos depois da existência do Observatório. Essa aproximação é importante para nós. Não só pela questão financeira, mas por ver na CBF uma parceira", agradeceu Marcelo Carvalho, fundador e diretor executivo do Observatório.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, enalteceu a importância da união entre CBF e o Observatório da Discriminação Racial no Futebol e da renovação do vínculo para uma sociedade menos preconceituosa e discriminatória.
"Acreditamos que somente a cooperação entre os diferentes agentes que integram nossa sociedade poderá assegurar às futuras gerações um mundo em que o respeito e a dignidade sejam valores universais, e não exceções. Por isso, renovamos nossa parceria por mais quatro anos e saudamos o Observatório pelos dez anos de existência, lutas e verdadeiras mudanças que o futebol já experimenta", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Por meio do relatório, o Observatório mostra o estudo implementado ao longo de 2023, abrangendo incidentes discriminatórios no futebol brasileiro e com atletas brasileiros no exterior. Com os dados colhidos, identificou-se, por exemplo, que os registros de casos de racismo no futebol cresceram cerca de 39% em um ano.
O relatório oferece também descrição e desdobramentos de cada caso e destaca outros relacionados a demais tipos de discriminação e violência, como abuso sexual, xenofobia, machismo, LGBTfobia, assédio, gordofobia, apologia ao nazismo e política.
"Quando fechamos a parceria com a CBF em 2022, sempre tivemos independência para continuar produzindo esses dados, que vão ajudar a CBF a fazer novos trabalhos. Isso é importante frisar e é o principal fator para a existência do relatório. Não é para que a gente pense unicamente em punição, é para que a gente se debruce nele e pense em possibilidades", disse Marcelo Carvalho.
Assessoria/Caminho Político
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